segunda-feira, 9 de setembro de 2013

DILEMA PARA O JUIZ LORACI FLORES DE LIMA, QUE DARÁ SENTENÇA NO PROCESSO DA OPERAÇÃO RODIN: DECISÃO JUDICIAL QUE IMPEDIU FISCALIZAÇÃO NA EMISSÃO DE CARTEIRAS É RESPONSÁVEL PELO VIOLENTO INCREMENTO DOS DESASTRES NO TRÂNSITO GAÚCHO (6)

Veja a foto e leia esta informação, juiz federal Loraci Flores de Lima: 
Quatro pessoas morreram em um acidente na estrada, em Santa Rosa, na madrugada deste domingo, no choque de um Palio e um gol na BR 472, por volta das 4 horas. Erni Pinto dos Santos, de 47 anos; Evanir Altreiter, de 32 anos, membros da banda Nova Geração, de Santa Rosa, e mais Celso Schultz, de 53 anos, estavam a bordo de um Palio que se chocou com um Gol, no qual estava um jovem de 18 anos, Eduardo Cardodo, morador de Tuparendi, que também morreu. Eduardo Cardoso estudava na Escola Estadual de Educação Básica Yeté e também trabalhava como metalúrgico. Outros quatro ocupantes do Gol foram encaminhados ao hospital Vida e Saúde, de Santa Rosa, com ferimentos. Três deles já foram liberados: Ederson Valdoir de Almeida, 24 anos, Henrique Odair Molinare, 17 anos, e Tobias Tronbeta, 20 anos. Condutor do veículo, Raphael Eduardo Pisoni Vasconcelos, de 22 anos, permanece internado em estado grave. 
Pois é, quando a político-policial Operação Rodin foi detonada, em novembro de 2007, a juíza federal Simone Barbisan Fortes (antecessora de Loraci Flores de Lima), que não vacilou em abandonar o processo, resultante de inquérito que investigou pessoas de maneira ilegal, conforme já decretou o Supremo Tribunal Federal (tudo sob acompanhamento e ordens dela), decretou imediatamente ordem judicial para que fosse rompido o contrato do Detran com a empresa Pensant, que fazia a fiscalização da aplicação dos exames de carteiras de motorista, entre outras atividades. Sem qualquer controle, mais de um milhão de carteiras foram expedidas para pessoas absolutamente despreparadas para assumir o volante de um veículo. O Rio Grande do Sul virou uma farra para o cartel dos CFCs (centros de formação de condutores), que faturam 1 bilhão de reais (sem qualquer licitação). O resultado, previsível, salta aos olhos nas ruas e estradas do Rio Grande do Sul, todos os dias do ano. O trânsito gaúcho causa perdas equivalentes a duas boates Kiss todas as semanas do ano.

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