segunda-feira, 9 de setembro de 2013

EGITO REFORÇA SEGURANÇA NO SINAI APÓS ATAQUE A MINISTRO

O Egito reforçou a segurança na região do Sinai após um grupo terrorista islâmico com base na península ter assumido a autoria do atentado a bomba contra o ministro do Interior do governo interino, Mohamed Ibrahim. O grupo Ansar Bayt al-Maqdis emitiu um comunicado no domingo dizendo que planejou e executou o ataque suicida em resposta ao massacre de centenas de apoiadores da organização nazista islâmica Irmandade Muçulmana. O grupo terrorista prometeu realizar novos ataques contra o governo temporário e suas instituições. A tensão na região aumentou desde a deposição do presidente nazista islâmico Mohamed Mursi, em 3 de julho. E especialmente depois dos confrontos entre apoiadores da Irmandade e forças de segurança. No entanto, os problemas vêm desde o governo Mursi, que resultou em um fracasso na segurança pública, um dos principais motivos da insatisfação popular. A Península do Sinai, que era monitorada com mão de ferro durante a era Mubarak, transformou-se em uma prova desse fracasso, tornando-se o principal território mundial de treinamento de terroristas, superando até o Paquistão. Sob o comando dos islamistas da Irmandade, que levou Mursi ao poder, os militares se viram coagidos a não reprimir demais os islamistas do deserto, que se consolidou também como base do Hamas, o grupo terrorista palestino. No domingo, uma ofensiva do Exército na península atingiu pelo menos 30 pessoas. Nesta segunda-feira, a televisão estatal informou que um apoiador da Irmandade Muçulmana morreu e outros dez ficaram feridos durante um confronto entre terroristas islâmicos e soldados egípcios, ao norte do Sinai. Três militares ficaram feridos após atiradores abrirem fogo na região central do Sinai, enquanto outro soldado foi assinado perto da cidade de Ismailia, no canal de Suez. O atentado contra o ministro do Interior ocorreu na última quinta-feira, atingindo o comboio que levava Ibrahim de casa para o gabinete. Ele saiu ileso, mas duas pessoas morreram e 20 ficaram feridas. Responsável pelo controle da polícia egípcia, o ministro foi um dos responsáveis pela operação de dispersão dos partidários de Mursi que ocupavam duas praças no Cairo. A operação, no dia 14 de agosto, resultou em mais de 600 mortes.

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