quarta-feira, 16 de outubro de 2013

BLACK BLOC, BRAÇO OPERACIONAL DO PT, ASSUMIU O CONTROLE DA GREVE DOS PROFESSORES NO RIO DE JANEIRO

O protesto que o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe) avaliou como “pacífico” já pode ser considerado o mais tenso desde o início das manifestações, em junho. Com um jovem baleado (Rodrigo Gonçalves Azoubel, 18 anos) e 208 pessoas detidas, das quais 76 presas e autuadas por formação de quadrilha, a manifestação da noite de 15 de outubro, Dia do Professor, marca um ponto do impasse com desdobramentos ainda imprevisíveis. Na manhã desta quarta-feira, manifestantes e advogados se concentram na porta da 25ª DP (Engenho Novo) para protestar contra as prisões. Os 76 presos serão encaminhados para um presídio, o que certamente vai dar origem a novos levantes. Coordenadora geral do Sindicato Estadual dos Professores (Sepe), Ivonete Conceição da Silva criticou o que chamou de truculência da polícia, mas recusou-se a comentar a ação dos mascarados que depredaram bancos, lojas e veículos da Polìcia Militar após a manifestação. Perguntada sobre a coincidência entre o anúncio do fim do protesto dos professores e o início do confronto, a sindicalista negou a existência de um pacto com os black blocs. “Não temos nada a dizer sobre o que aconteceu depois da nossa manifestação. Não temos relação direta com nenhum setor, sejam os black blocs ou outras representações que participaram do nosso protesto”, disse Ivonete. Ivonete afirma que o sindicato apoiou o Black Bloc apenas "contra a ação da polícia".

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