terça-feira, 8 de outubro de 2013

CRESCIMENTO MÉDIO SOB DILMA DEVE SER INFERIOR AO DOS DOIS MANDATOS DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO E DERRUBA MÉDIA DO PETISMO DE 3% PARA 4%

O PIB do Brasil deve crescer, neste ano, no máximo, 2,5%, segundo o próprio Banco Central. Em 2011, no primeiro ano do governo Dilma, a expansão foi de 2,7%. Em 2012, ainda mais modesta: apenas 0,9%. Se o FMI estiver certo, o resultado do ano que vem repete os 2,5% que o Banco Central espera para este 2013. Assim, Dilma pode produzir, em quatro anos, um crescimento médio de 2,15%. Pois é… Sob o primeiro mandato de Lula (2003-2006), a média foi de 3,5%. No segundo, de 4,62%. Em oito anos, ficou em 4%. No primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, a média foi de 2,5%, ficando em 2,2% a do segundo. Em oito anos, 2,3%. E Dilma? Pode produzir a taxa média mais baixa dos três presidentes em um período de 4 anos. Caso se cumpra a previsão do próprio Banco Central do Brasil, de expansão de apenas 2,5% neste ano, e caso esse número se repita, como prevê o FMI, em 2014, a media da governanta será de 2,15%, inferior à dos dois mandatos do tucano — tão satanizado pelo petismo… Pois é, né? Dilma não teve que estabilizar a economia; Fernando Henrique Cardoso, sim. A economia mundial não vive o seu esplendor, mas também não é uma rotina de crises. Ainda que o preço das commodities brasileiras não viva nos píncaros, o que ajudou a fazer a glória de Lula, também não está no chão, como durante boa parte do governo Fernando Henrique Cardoso. Mesmo assim, tudo caminha para um desempenho medíocre — e basta que se comparem os números com os de outros emergentes, como faz o FMI. No ano em que Dilma foi eleita (último da gestão Lula), o País cresceu 7,5%. Sejamos convencionais: isso ajuda muito, não? Atenção! No ano em que Lula foi eleito (último do mandato Fernando Henrique Cardoso), a expansão foi de 2,7%, mais do que os 2,5% deste ano e, segundo o FMI, do ano que vem, quando a presidente tenta a reeleição. Cumpridas as expectativas, o mandato de Dilma contribuirá para baixar a média do crescimento, sob o governo petista, de 4% para 3%. Foi relativamente fácil para a gestão Lula crescer sob circunstâncias que, felizmente, não eram de sua escolha nem dependiam da expertise do governo. No mandato de Dilma, o PT está sendo convidado a demonstrar do que é capaz. Pelo visto, é capaz de produzir um crescimento médio de 2,15%. Por Reinaldo Azevedo

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