segunda-feira, 28 de outubro de 2013

DITADURA BOLIVARIANA DA VENEZUELA PASSA O CALOTE NO EMPRESARIADO BRASILEIRO ESTIMULADO PELO GOVERNO DILMA A VENDER PARA OS COMPANHEIROS DO FORO DE SÃO PAULO

Depois de dar um calote oficial de U$ 5 bilhões na refinaria Abreu e Lima, deixando a Petrobras sozinha no empreendimento, o calote da Venezuela nas empresas brasileiras era mais do que anunciado. É o socialismo do Século XXI do PT, do Lula e da Dilma: o país vizinho quebra por gestão populista e eleitoreira e quem paga a conta são os brasileiros. A dívida da Venezuela, é claro, será embutida nos preços de quem levou o golpe. Uma vergonha. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo. Depois de estimular negócios com a Venezuela, o governo do Brasil agora cobra do país vizinho "calotes temporários" de exportações de empresas brasileiras feitas neste ano.  Em alguns casos, o atraso nos pagamentos de produtos vendidos ao mercado venezuelano, que vive um momento de escassez, chega a quatro meses.  A situação já preocupa os empresários brasileiros, especialmente os que começaram a negociar mais recentemente com a Venezuela, e levou o governo a enviar uma missão ao país para tentar solucionar o problema. Na segunda-feira passada, o ministro petista Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e o assessor especial da presidente para assuntos internacionais, o aspone Marco Aurélio "Top Top" Garcia, viajaram a Caracas para conversar com autoridades venezuelanas sobre os atrasos. Oficialmente, a missão brasileira teve como objetivo reforçar a disposição brasileira de ajudar o parceiro comercial a superar sua crise de abastecimento, mas os pagamentos atrasados foram um dos temas principais. Nesta semana, a Venezuela informou que terá de importar 400 mil toneladas de alimentos de países latino-americanos em novembro e dezembro, sendo que 80 mil toneladas de carne e grãos virão do Brasil. O calote temporário está sendo provocado principalmente pela crise econômica na Venezuela, que faz o governo local exercer forte controle sobre a saída de dólares, o que tem atrasado o pagamento de suas importações. O total dos pagamentos em atraso não é revelado, mas o montante em jogo é significativo: o Brasil exportou para a Venezuela US$ 3,1 bilhões até setembro. Segundo um empresário ouvido reservadamente, o maior problema está na exportação de alimentos, setor que recebeu estímulo do governo brasileiro para aumentar as vendas à Venezuela diante do quadro de escassez. Os atrasos no pagamento de exportações de carnes bovinas e de frango estão na casa de quatro meses. Até setembro, as vendas destes produtos à Venezuela somaram US$ 737 milhões. A BR Foods e a JBS são algumas das empresas que exportam para lá. Há um histórico de atrasos. Eles, entretanto, nunca foram tão grandes. O problema começou com o setor de construção pesada. Neste ano, representantes das empreiteiras reclamaram às autoridades venezuelanas e os pagamentos, que estavam suspensos, foram parcialmente retomados. A Odebrecht, que possui obras importantes no país, como as do metrô de Caracas, já enfrentou problemas no passado recente. A relação Brasil/Venezuela ganhou impulso no governo de Lula e seguiu no mesmo ritmo no de Dilma Rousseff, estimulando parcerias e defendendo politicamente a administração de Hugo Chávez (1954-2013) e de seu sucessor Nicolás Maduro. Parcerias que nem sempre foram bem-sucedidas, como a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O negócio era para ser uma sociedade entre a Petrobras e a venezuelana PDVSA, que até hoje não colocou dinheiro no projeto. Em 2012, as exportações brasileiras para a Venezuela foram de US$ 5 bilhões. Este ano, apesar das vendas totais à Venezuela terem caído 17%, os cinco principais produtos exportados pelo Brasil cresceram quase 30%. São produtos essenciais em tempos de crise de abastecimento: carne bovina, bois vivos, carne de frango, açúcar e medicamentos. Produtos como preparação para elaboração de bebidas também deram um salto de 93%. Uma crise com os fornecedores brasileiros não interessa aos venezuelanos, já que o Brasil é o quarto principal fornecedor, atrás de Estados Unidos, China e Reino Unido. No ano passado, o país forneceu quase 10% de tudo o que a Venezuela comprou.

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