sexta-feira, 18 de outubro de 2013

EM SÃO PAULO, 30% DOS USUÁRIOS DE PLANOS DE SAÚDE RECORRERAM AO SUS OU ATENDIMENTO PARTICULAR

Nos últimos dois anos, 30% dos usuários de planos de saúde de São Paulo recorreram à rede pública ou a um serviço médico particular por falta de opções apresentadas por suas operadoras. Foi o que revelou uma pesquisa da Associação Paulista de Medicina (APM) divulgada nesta quinta-feira. A taxa é 50% maior do que a observada pelo levantamento do ano anterior. O estudo, feito em parceria com o Datafolha, entrevistou 861 homens e mulheres com mais de 18 anos, moradores de São Paulo e clientes de algum plano de saúde. Segundo a pesquisa, quase quatro em cada cinco pessoas (79%) que haviam utilizado o plano de saúde nos últimos dois anos relataram ter enfrentado algum tipo de dificuldade com o serviço. A maior prevalência de reclamações foi observada em relação ao atendimento no pronto-socorro: 80% dos entrevistados que tiveram problemas com os planos se queixaram do pronto atendimento. Entre os principais motivos, estão os locais de espera lotados (74%) e demora no atendimento (55%). As pessoas que enfrentaram problemas com planos de saúde também se queixaram dos serviços de consultas médicas (66%) e dos de exames e diagnóstico (47%). A principal reclamação foi a da demora em agendar consultas e outros procedimentos. Mais da metade dos participantes (67%) acredita que as operadoras de saúde dificultam a realização de exames de maior custo. O levantamento também mostrou que 41% dos usuários de planos de saúde enfrentaram algum problema relativo à internação hospitalar nos últimos dois anos, e 24% tiveram alguma queixa associada às cirurgias.

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