quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ESTADOS UNIDOS REJEITAM CONSPIRAÇÃO CONTRA VENEZUELA E AVALIAM "MEDIDAS RECÍPROCAS"

O governo dos Estados Unidos rejeitou nesta terça-feira sua participação em qualquer "conspiração para desestabilizar o governo venezuelano" e indicou que avalia tomar "ações recíprocas" perante a expulsão de três funcionários americanos de sua embaixada em Caracas. Em sua entrevista coletiva diária, a porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Jen Psaki, afirmou que, segundo a convenção de Viena sobre relações diplomáticas, o governo americano "pode tomar ações recíprocas", embora "ainda" não tenha "considerado que ações" seriam essas. No entanto, Jen Psaki fez questão de reiterar que os Estados Unidos "rejeitam completamente sua participação em qualquer conspiração para desestabilizar o governo venezuelano". Além disso, a porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos indicou que "o governo venezuelano entregou uma notificação diplomática na última noite para declarar como 'persona non grata' a encarregada de negócios Kelly Keiderling e outros dois funcionários, dando o prazo de 48 horas para todos 'abandonarem o país'. Keiderling é a funcionária de maior categoria na legação dos Estados Unidos, depois que ambos os países reduzissem suas relações diplomáticas ao nível de encarregados de negócios no final de 2010. Os outros dois funcionários americanos são Elizabeth Hoffman, que trabalha na seção política, e o vice-cônsul Dave Moo. Já a embaixada da Venezuela em Washington está liderada atualmente por Calixto Ortega, também com categoria de encarregado de negócios.

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