sábado, 12 de outubro de 2013

GOVERNO ITALIANO QUER MENOS DINHEIRO PÚBLICO NO RESGATE DA ALITALIA

Em meio às discussões sobre a ajuda financeira à companhia aérea italiana Alitalia, o governo italiano disse nesta sexta-feira que o plano deveria envolver menos o dinheiro do contribuinte e mais estratégias de longo prazo. A declaração veio após a recusa da Air France-KLM, maior acionista individual da companhia italiana, com 25% do capital, de se comprometer com a ajuda. Em resposta, ainda nesta sexta-feira, a Air France-KLM afirmou que vai exigir condições rígidas para aceitar participar do plano para salvar a companhia aérea italiana. A segunda maior acionista, a família Riva, que detém 11% de participação, teve seus bens apreendidos em uma investigação judicial, o que complica ainda mais a proposta de aumento de capital. O plano de resgate é considerado apenas um 'tapa-buraco'. A Alitalia, que teve lucro pela última vez em 2002, precisava assegurar 500 milhões de euros (676 milhões de dólares) em recursos até este sábado ou correria o risco de ter seus vôos cancelados. Isso porque seu fornecedor de combustível, a empresa Eni, ameaçou cortar o abastecimento a menos que a empresa aérea prove que ainda tem dinheiro para funcionar pelo menos por mais seis meses.

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