quarta-feira, 16 de outubro de 2013

HORÁRIO DE VERÃO DEVERÁ PROMOVER ECONOMIA DE R$ 4,6 BILHÕES EM INVESTIMENTOS EM ENERGIA

A adoção do horário de verão no período 2013-2014 representará uma economia de R$ 4,6 bilhões em investimentos que deixarão de ser feitos em geração e transmissão de energia, e de R$ 400 milhões sem o acionamento de usinas térmicas. A estimativa do governo federal foi anunciada nesta quarta-feira pelo secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner. No horário de pico, entre as 18 e as 21 horas, a redução na demanda será de 2.065 megawatts (MW) no sistema das regiões Sudeste/Centro-Oeste. Na Região Sul, a redução será de 630 MW. Nos dois sistemas, que abrangem as três regiões, a redução da demanda nos horários de pico ficará entre 4,5% e 5%, enquanto a redução de consumo geral do sistema será em média de 0,5%. O horário de verão, que terá início à zero hora do próximo domingo, e terminará à zero hora do dia 16 de fevereiro, será adotado no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo, em Minas Gerais, em Goiás, em Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Segundo Grüdtner, a medida possibilita melhor aproveitamento da luz solar. ”Com isso, evita-se investimento em geração e transmissão, custo que iria para a tarifa, e o acionamento de usinas térmicas para suprir o consumo de energia”, disse o secretário: "Não é o governo que economiza com o horário de verão. É a sociedade. Em termos de geração evitada, serão cerca de R$ 400 milhões a serem economizados; e em termos de investimentos, R$ 4,6 bilhões". No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932 pelo então presidente Getúlio Vargas. A medida é adotada sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos por causa da posição da Terra em relação ao Sol.

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