domingo, 27 de outubro de 2013

OS CARDEAIS DO PMDB GAÚCHO QUEREM ALIANÇA COM EDUARDO CAMPOS

O PMDB chegará dividido à sua convenção, cuja data nem foi anunciada até agora e nem sairá tão cedo, já que as interrogações sobre candidaturas a presidente, governador e senador estão repletas de indefinições. Há duas tendências mais fortes em relação à disputa presidencial: Dilma, defendida apenas pelos deputados federais Eliseu Padilha e Mendes Ribeiro Filho, mas com apoio da maioria dos prefeitos, porque estes são fisiológicos e querem as benesses do governo federal, cada vez mais disposto a abrir o cofre para eles; Eduardo Campos, PSB, posição da imensa maioria da cúpula do partido, entre os quais estão nomes como Pedro Simon, Germano Rigotto, José Fogaça, Ibsen Pinheiro e até mesmo o candidato presuntivo ao governo estadual, José Ivo Sartori. O deputado Eliseu Padilha já avisou por duas vezes que não respeitará decisão que não for pelo apoio a Dilma. O aviso trai a percepção de que é exatamente isto que acontecerá na convenção. Se a posição de Padilha prevalecer, o Partido poderá não ter candidato competitivo para governador e senador. O PMDB está em situação parecida com a do PDT, porque bloqueou as candidaturas a governador e senador, reservadas para Sartori e Simon ou Rigotto.  Neste caso, ele teria para negociar apenas a vice. Necessariamente, mesmo no caso de aliança com Campos, o PSB não tenderia a ficar com a posição, porque o PMDB precisa de mais tempo na TV e este só poderá ser concedido pelo PSD ou pelo PSDB, que também namoram com Ana Amélia (o PSDB namora com todos).

Nenhum comentário: