segunda-feira, 7 de outubro de 2013

PLATAFORMA PETROLÍFERA "EXPORTADA" QUE PUXOU SUPERÁVIT BRASILEIRO NÃO DEIXARÁ O BRASIL, INFORMA A PETROBRAS

A plataforma de extração de petróleo e gás P-55, cuja exportação somou US$ 1,9 bilhão e puxou o superávit de US$ 1,85 bilhão da balança comercial divulgado nesta segunda-feira, não deixará o Brasil. Segundo nota divulgada no site da Petrobras, a plataforma saiu no domingo do porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e está sendo conduzida por um rebocador para a Bacia de Campos (RJ). Trata-se de um tipo de operação em que as plataformas são adquiridas por subsidiárias da estatal no Exterior e depois utilizadas no próprio País. Ou seja, é tudo manobra contábil. Assim, é possível a empresa beneficiar-se do Regime Aduaneiro Especial de Exportação e Importação de Bens Destinados à Produção e à Exploração de Petróleo e Gás (Repetro), que permite pagar menos impostos. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior confirmou em nota que a plataforma contabilizada no saldo comercial da primeira semana de outubro é a P-55. Segundo o órgão, "desde 2004 as operações de exportação de plataformas de petróleo ocorrem no Brasil ao amparo do Repetro". De acordo com o ministério, a contabilização dessas operações é regular porque  "a apuração estatística das referidas operações seguem as recomendações das Nações Unidas de metodologia e produção estatística de comércio exterior, da qual o Brasil é signatário”. Na nota, o órgão informa que esta é a quarta exportação de plataforma ocorrida em 2013 e que o valor total das operações até o início de outubro chega a US$ 4,7 bilhões. No ano passado, foram contabilizadas vendas de três plataformas a US$ 1,45 bilhão e, em 2011, de uma unidade ao valor de US$ 1,043 bilhão. Resumindo: as contas externas brasileiras são ficção para encher olho de estrangeiro otário.

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