quinta-feira, 24 de outubro de 2013

POLÍCIA PAULISTA VAI OUVIR 20 ATIVISTAS QUE PARTICIPARAM DA INVASÃO AO INSTITUTO ROYAL

Ativistas que participaram da invasão ao Instituto Royal e retiraram do local 178 cães da raça beagle que serviam a pesquisas científicas foram identificados pela polícia e vão prestar depoimento. As imagens divulgadas pela imprensa e informações passadas por redes sociais ajudaram a identificar aproximadamente 20 suspeitos, que poderão responder por furto qualificado - já que o crime ocorreu no período noturno - dano e formação de quadrilha. Os inquéritos policiais sobre o caso foram transferidos nesta quinta-feira de São Roque, município do interior paulista que sedia o instituto, para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do município de Sorocaba. Segundo José Humberto Urban, delegado titular da DIG, as diligências na pequena cidade de menos de 100 m il habitantes ultrapassaram a capacidade da polícia local. “A DIG de Sorocaba conta com contingente maior e vai colocar à disposição do caso”, informou o delegado. Urban declarou que os possíveis maus-tratos sofridos pelos animais não justificariam a invasão e a depredação. Integrantes do movimento Black Bloc, que também praticaram vandalismo, vão ser investigados pela força-tarefa formada pela Polícia Civil, Ministério Público e Polícia Militar. Eles poderão ser enquadrados na nova Lei de Associação Criminosa. De acordo com o inquérito, mais de 100 pessoas participaram da invasão à empresa, mas a investigação deve individualizar condutas. Isso significa separar a atuação dos ativistas e dos integrantes do movimento Black Bloc.

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