domingo, 6 de outubro de 2013

POLICIAIS MILITARES ACUSADOS NO CASO AMARILDO ESTÃO PRESOS EM UNIDADE PRISIONAL DA CORPORAÇÃO À DISPOSIÇÃO DA JUSTIÇA

Os dez policiais militares lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, que tiveram a prisão preventiva decretada na sexta-feira pela Justiça, acusados de torturar, matar e ocultar o corpo do ajudante de pedreiro Amrildo de Souza, no dia 14 de julho, já se apresentaram ao Quartel-General da Polícia Militar, na Rua Evaristo da Veiga, na região central da cidade. O último PM que faltava se juntar ao grupo, o soldado Wellington Tavares da Silva, também se apresentou na noite de sexta-feira no quartel-general. Eles foram encaminhados, após exame de corpo delito no Instituto Médico-Legal (IML), para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, zona norte, onde ficarão à disposição da Justiça. Foram deferidas pela 35ª Vara Criminal as prisões preventivas do major Edson Raimundo dos Santos, do tenente Luiz Felipe de Medeiros, do sargento Jairo da Conceição Ribas, e dos soldados Douglas Roberto Vital Machado, Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Victor Vinicius Pereira da Silva, Anderson Cesar Soares Maia, Wellington Tavares da Silva e Fabio Brasil da Rocha da Graça. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio (MP-RJ), no dia 14 de julho deste ano, Amarildo, morador da Rocinha, foi levado para o Centro de Comando e Controle e, depois, para a sede da UPP da Rocinha, após uma informante relatar para o soldado Douglas Vital que o ajudante de pedreiro conhecia o local onde estavam as armas e as drogas dos traficantes que dominam a parte baixa da favela. Em seguida, ele foi conduzido para o Parque Ecológico da Rocinha, próximo à sede da UPP, na localidade conhecida como Portão Vermelho. No local, Amarildo foi torturado pelos policiais militares e morreu em decorrência das lesões. Depois, os policiais militares ocultaram o corpo.

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