segunda-feira, 14 de outubro de 2013

PREFEITO PETISTA DE LAJEADO TIRA SARRO DA CARA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL, E FICA TUDO POR ISSO MESMO

O prefeito petista de Lajeado, o ex-deputado estadual Luiz Fernando Schmidt está tirando o maior sarro da cara do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, e fica tudo por isso. E fica assim porque o Ministério Público nunca teve o peito de pedir a prisão de prefeito que fica simulando situação de emergência no serviço de coleta de lixo para renovar contrato emergencial, sem licitação, com a empresa de sua preferência. Foi o que aconteceu nesta segunda-feira. O prefeito petista Luiz Fernando Schmidt tinha sido intimado pelo Ministério Público a realizar licitação no prazo de 30 dias. Não teve dúvida. Realizou a licitação, mas imediatamente "cancelou" o contrato com a empresa vencedora, a Urbanizadora Lenan, utilizando discrepâncias do edital, do projeto básico e da minuta de contrato da licitação. É sempre o mesmo truque. Os prefeitos lançam um edital cheio de dubiedades para que este seja derrubado na Justiça, ou para que possam anular resultados e alcançar justamente aquele que desejam. Na sexta-feira, sem contrato, e com exigências descabidas, a Urbanizadora Lenan se recusou a iniciar o trabalho. Resultado: a cidade ficou cheia de sacolas de lixo pelas calçadas. No sábado e domingo o volume de lixo foi se acumulando. Populares irritados foram depositar sacolas de lixo na portaria da prefeitura. Na manhã desta segunda-feira, finalmente o prefeito petista Luiz Fernando Schmidt tinha o que estava querendo: um "estado de emergência", devidamente fabricado. E esse foi o motivo suficiente para ele renovar o contrato com a empresa W.K Borges (leia-se, Mecanicapina, ambas são dos mesmos donos), de Porto Alegre, por um prazo de 90 dias. Desde a manhã desta segunda-feira, sete caminhões foram acionados para o trabalho. Conforme o diretor da Urbanizadora Lenan, Gilberto Vargas, os contratos foram assinados na terça-feira e, na quarta-feira, a prefeitura entrou em contato alertando que a empresa tinha o prazo de 24 horas para alterar o número de funcionários: "O combinado era de 29 funcionários para a coleta domiciliar e cinco para a seletiva, em um total de 34. A prefeitura exigiu que em 24 horas contratássemos 56 funcionários para a coleta domiciliar e oito para a seletiva. Respondemos que era um número exorbitante e não contrataríamos aquela quantidade. Nenhuma empresa que participou da licitação vai concordar". É por isso que prefeitos fazem o que querem no setor de lixo, aquele que tem os contratos mais caros em todas as prefeituras, porque o Ministério Público não faz o que deveria fazer. É impossível que o promotor local não tenha todas as evidências demonstradas na cara de qualquer um da armação montada pela prefeitura petista. O que falta para o promotor agir e pedir a prisão do prefeito? O que falta para o promotor ter o perfeito domínio dos fatos?

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