domingo, 27 de outubro de 2013

RUI FALCÃO VAIADO PELOS PETISTAS E CHAMADO DE PELÊGO

Ao defender o governo e a parceria com o PMDB, o presidente do PT, Rui Falcão, ouviu vaias da platéia e até gritos de "pelêgo" vindos do fundo do auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde foi realizado o debate. Provável coordenador da campanha de Dilma, em 2014, e candidato a novo mandato no PT, o deputado disse ter visto com "muita melancolia" os ataques à administração petista. "Às vezes dá a impressão de que somos oposição ao nosso governo", afirmou Falcão, que acabou aplaudido. "Devemos defender o governo da presidente Dilma e manter a aliança com o PMDB e com os outros partidos da coligação. Qual é a política de alianças que se põe no lugar dessa? " Revoltados, petistas se queixaram de Temer, do senador José Sarney, do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e do vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, todos do PMDB. "Eu não concordo com essa proposta de retirar Filippelli da chapa do governador Agnelo Queiroz (PT)", insistiu Falcão, que é favorito na disputa, com o apoio da corrente Construindo um novo Brasil (CNB), majoritária no PT. Para o deputado Paulo Teixeira (SP), candidato do grupo "Mensagem ao Partido", é preciso fazer um "adensamento à esquerda" em eventual segundo mandato de Dilma e de outros governos petistas. "Eu não sou daqueles que quer isolar o PT, mas também não podemos dissolver o partido nas alianças", reagiu Teixeira. "O vice-presidente da República é um sabotador e agiu contra o plebiscito da reforma política", esbravejou Markus Sokol, candidato da corrente "O Trabalho". "Agora vão de novo se agarrar ao órgão do PMDB para não deixar a coalizão naufragar?"

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