domingo, 27 de outubro de 2013

VENEZUELA DESCAMBA PARA A HIPERINFLAÇÃO

No “câmbio paralelo”, ou “negro”, o dólar, na Venezuela ultrapassou a barreira – considerada psicológica de hiperinflação – de 50 bolívares por dólar, o que representa estar 8 vezes mais cara do que o dólar vendido pelo câmbio oficial do Palácio Miraflores, de 6,3 bolívares por dólar. O câmbio negro, ou “mercado paralelo”, tem sido a única forma que a grande maioria dos venezuelanos têm de adquirir a moeda estadunidense à vontade, sem o controle do socialismo bolivariano. Muitos estão vendendo o que têm e indo embora do país, e para isso precisam de dólares. O mercado de rua tem sido amplamente combatido pelo governo bolivariano e a operação envolve riscos, uma vez que os dólares que não procedem da compra oficial do governo podem ser confiscados pelo regime de Caracas. Isso, todavia, não tem diminuído a procura pela moeda americana na mão dos cambistas e doleiros do chamado “mercado paralelo” onde o dólar já é vendido a mais de 50 bolívares. O valor alcançado pela divisa americana nas ruas da Venezuela, segundo os especialistas, já representa a transposição de uma barreira psicológica que acreditam ser o limiar da hiperinflação que é de 50 bolívares por dólar, numa demonstração do adiantado grau de deterioração econômica do país, como geralmente tende a ocorrer nos regimes socialistas. Nesta semana, as ruas cotavam o dólar “paralelo”, em 53,51 bolívares por dólar, em Caracas.

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