sexta-feira, 1 de novembro de 2013

BRASIL CAI NA LISTA DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

O número de empresas estrangeiras que pretendem investir no Brasil ou comprando companhias nacionais sofreu uma importante queda, e a economia brasileira perdeu espaço entre as que mais atraem investimentos no mundo. Um levantamento divulgado pela ONU revela que, no primeiro semestre do ano, o Brasil foi a oitava economia que mais recebeu investimento no mundo - multinacionais investiram três vezes mais no México que no Brasil. Em 2012, o País ocupava a 6ª posição. Segundo os dados oficiais, empresas estrangeiras reduziram em 58% o volume de dinheiro em fusões e aquisições no Brasil entre 2012 e o primeiro semestre de 2013, uma das maiores quedas em todo o mundo. No ano passado, o Brasil havia sido o país mais atraente para aquisições, atraindo 11 bilhões de dólares no primeiro semestre. Neste ano, esse volume caiu para apenas 4,7 bilhões de dólares. No mesmo período, o volume de empresas estrangeiras comprando companhias no México deu um salto recorde, passando de 1 bilhão de dólares para mais de 17 bilhões de dólares. Em média, aquisições registraram uma alta de 83% no mundo e mais de 120% nos emergentes. Além de perder espaço para o México, o Brasil viu as multinacionais se direcionando para a Rússia, China e Cingapura. Outra queda importante foi registrada em novos projetos, como a abertura de fábricas. Os investimentos nesse segmento no Brasil caíram de 15,2 bilhões de dólares em 2012 para 12,2 bilhões de dólares, uma redução de 20%. No primeiro semestre de 2012, o Brasil recebeu 29,7 bilhões de dólares em investimentos. Na segunda parte do ano, o volume chegou a 35,5 bilhões de dólares. Agora, essa montante volta a cair para 30 bilhões de dólares. O valor final só não é menor graças aos empréstimos que as sedes das multinacionais já com investimentos no Brasil estão realizando para suas filiais no País. Esse volume teria dobrado em 2013. Mas isso não impediu que Rússia e Canadá tomassem o lugar do Brasil no ranking mundial. Em termos gerais, a ONU aponta que os investimentos diretos no mundo aumentaram em apenas 4% no primeiro semestre do ano, para um total de 745 bilhões de dólares.

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