quarta-feira, 6 de novembro de 2013

DIRETOR DA LLX DIZ QUE ESTÁ MANTIDO CRONOGRAMA DE OBRAS NO PORTO DE AÇU

O diretor financeiro da empresa LLX, Eugênio Figueiredo, disse nesta quarta-feira que a empresa irá manter o cronograma de obras no Porto do Açu, em São João da Barra, no norte fluminense, "basicamente da maneira como foi concebido". Ele participou de uma reunião da Comissão Especial do Porto do Açu, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Antigo braço logístico do Grupo EBX, pertencente ao empresário Eike Batista, a LLX agora é controlada pelo grupo norte-americano EIG, que se tornou o acionista majoritário. Com a mudança, Eike Batista e o Grupo EBX são donos de 20% da empresa. Em um fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários, a LLX informou nesta quarta-feira que está em discussões avançadas para alterar os acordos assinados entre a empresa e as subsidiárias com a OSX (empresa que atua na indústria naval do Grupo EBX). De acordo com a nota, a  ideia é "atender aos interesses da companhia e do desenvolvimento do Superporto do Açu". A LLX foi chamada a prestar esclarecimentos na comisão da Alerj por causa do impacto da desvalorização das empresas do Grupo EBX, de Eike Batista, nas cidades do norte fluminense, segundo o presidente da comissão, deputado estadual Roberto Henriques (PSD). "O que motivou a audiência foi uma apreensão que reside na nossa região, no Brasil e no Exterior com o que tem sido noticiado. Desde o aluno que está se preparando para o mercado, motivado pelos investimentos, até toda a economia e sociedade regional". Diante de parlamentares e representantes das prefeituras da região e da sociedade civil, o diretor financeiro da LLX informou que está mantido o cronograma de obras dos terminais, do corredor logístico e das linhas de transmissão. O terminal TX1, usado para minérios, deve ficar pronto entre o fim de 2014 e o início de 2015, previu Figueiredo. Já o canal em que funcionará o terminal TX2, que deve ser usado principalmente por empresas da cadeia petrolífera, já deve ter as primeiras duas companhias em operação no fim deste ano. Na primeira parte do projeto, R$ 1,7 bilhão deve ser investido pela LLX Minas-Rio até 2015; e no TX2, a LLX-Açu deve gastar R$ 1,2 bilhão este ano. De 2007 até junho deste ano, R$ 4,1 bilhões foram investidos, conforme o diretor.

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