sábado, 16 de novembro de 2013

EDUARDO CAMPOS DEFENDE "POLÍTICA MACROECONÔMICA CLARA"

O Brasil precisa de uma política macroeconômica com visão clara de mercado, capaz de gerar um ambiente estável de negócios. Para isso, necessita de um sistema tributário mais inteligente e intensificar as negociações bilaterais. Esta é a visão sobre a economia do País apresentada pelo governador de Pernambuco e provável adversário da presidente Dilma Rousseff na disputa pelo planalto em 2014, Eduardo Campos (PSB), em entrevista à revista britânica The Economist. Campos aproveitou para defender o que já vem reiterando dentro do País: a economia também depende de uma boa gestão e objetivos claros, capazes de abrir espaço fiscal para investimento em áreas importantes. "Uma boa gestão depende intensamente da nova política", defendeu o pernambucano, definido pela revista como tanto um gestor moderno como um político à moda antiga. Instigado a avaliar o governo atual, Campos disse que "algumas ações são de curto prazo" e apontou que a aliança política da qual o governo faz parte não representa mais a sociedade brasileira. "Essas forças políticas não permitiriam qualquer coisa que chegue perto de uma solução para os problemas estruturais brasileiros e serviços públicos, que precisam de mais recursos financeiros e humanos", criticou. "A política atual na melhor das hipóteses deixaria as coisas como elas estão. Mas, no momento, corremos sério risco de regredir para o final do mandato de Lula", completou.

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