terça-feira, 5 de novembro de 2013

ELISEU PADILHA É COTADO PARA O LUGAR DE IDELI SALVATI

Informa o jornalista Políbio Braga - São cada vez maiores os rumores de que ao afivelar a chapa Dilma-Michel Temer, o governo levaria para o ministério das Relações Institucionais o atual deputado gaúcho Eliseu Padilha. Padilha nem concorreria, permanecendo no cargo até o final do atual mandato - e talvez num hipotético novo governo Dilma. A atual ministra, Ideli Salvati, sairá do cargo para a disputa eleitoral em Santa Catarina. Eliseu Padilha, PMDB, não é apenas o interlocutor mais forte de Temer no Congresso, como é o preferido do Partido para o cargo. Se sair, sua vaga irá para seu primeiro suplente, Luiz Fernando Zacchia.
COMENTO - Não é de hoje que se comenta a possibilidade de o deputado federal Eliseu Padilha assumir um cargo no ministério da petista Dilma Rousseff. Se for para o ministério (Dilma quer fazer as mudanças no próximo mês), Padilha repetiria o que fez ao final do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, quando desistiu de concorrer à reeleição de deputado federal para ficar no ministério dos Transportes e comandar a reeleição do presidente. Atualmente ele é suplente, que assumiu o mandato na licença médica de seu colega Mendes Ribeiro Filho, em tratamento de um câncer no cérebro. Mendes Ribeiro Filho não deverá concorrer à reeleição. Sem Padilha, e também sem o deputado federal Alceu Moreira, impedido de concorrer no próximo ano por estar inscrito no Cadastro Nacional dos Fichas Sujas no Conselho Nacional de Justiça, a região do Litoral do Rio Grande do Sul ficará sem os representantes do PMDB (Padilha e Alceu Moreira), tornando-se um campo aberto para candidaturas de todos os partidos. Mais um detalhe: uma eventual posse de Padilha no ministério da petista Dilma Rousseff levaria à Câmara dos Deputados o ex-deputado estadual Luiz Fernando Zachia, segundo suplente federal do PMDB sul-riograndense. Assim, ele teria uma grande ajuda do PT para resolver seus imbroglios na Justiça. Ele é réu na Operação Rodin e na Operação Concutare (foi inclusive preso no Presídio Central de Porto Alegre). Assumindo mandato federal, os processos seriam enviados ao Supremo Tribunal Federal, para serem julgados no Dia de São Nunca. Assim, Luiz Fernando Zachia poderia receber as bençãos do PMDB sul-riograndense para os receber os votos dos seguidores de Mendes Ribeiro Filho, Eliseu Padilha e Alceu Moreira, os quais ficariam órfãos de representação política. E assim se consagraria o trabalho do lavador de imagem.

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