domingo, 24 de novembro de 2013

EMPRESAS APOSTAM EM RECEITA COMERCIAL E AUMENTO DE MOVIMENTO NOS AEROPORTOS DE CONFINS E GALEÃO

Os consórcios que arremataram na sexta-feira os aeroportos do Galeão e de Confins esperam ter retorno do investimento aumentando a receita comercial e o número de passageiros. Chamaram a atenção os R$ 19 bilhões pagos pelo Consórcio Aeroportos do Futuro para administrar o Galeão, ágio de mais 293% sobre o valor mínimo (R$ 4,82 bilhões - metade disso terá de ser pago estatal Infraero, que tem 49% do consórcio). O terminal deverá agora ser administrado pela operadora comandada pelo grupo brasileiro Odebrecht em parceria com a Changi Aeroports, de Cingapura. Enquanto em Confins, a AeroBrasil ofereceu um ágio de 66,05% sobre o valor mínimo, fechando com R$ 1,82 bilhão. Segundo o presidente da Odebrecht TransPort, Paulo Cesena, uma das vantagens do Galeão é a localização, que possibilita uma grande expansão das operações. “Há possibilidade de trazer hoje passageiros na casa dos 18 milhões por ano. O próprio governo está projetando até 60 milhões até 2038 e nós acreditamos que podemos ir muito além disso, na medida em que temos um espaço enorme de crescimento de terminais, a construção de uma nova pista independente”, ressaltou em entrevista na Bolsa de Valores de São Paulo, onde ocorreu o leilão. A previsão é que os investimentos no aeroporto sejam cerca de R$ 5 bilhões. Além do aumento da lucratividade com o número de passageiros, Cesena destacou a importância das atividades comerciais que, na sua avaliação, deverão crescer substancialmente no terminal, a exemplo do que o parceiro desenvolve em Cigapura. “Toda a idéia por trás dos aeroportos que nós fazemos é proporcionar uma experiência mais positiva, relaxante e amigável possível”, ressaltou o presidente da Changi Aeroports, Lim Song, sobre como o aeroporto deverá ganhar acessórios que não estão diretamente ligados ao transporte aéreo.

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