quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ESTADOS UNIDOS EXECUTAM HOMEM QUE MATOU MAIS DE 20 NEGROS E JUDEUS ENTRE 1977 E 1980

Autoridades do estado americano do Missouri executaram Joseph Paul Franklin, de 63 anos, na manhã desta quarta-feira, com uma injeção letal. Ele era defensor da "supremacia branca" e confessou ter matado mais de 20 negros e judeus entre 1977 e 1980. Franklin também baleou o editor de pornografia Larry Flynt, que acabou ficando paraplégico em consequência dos ferimentos. O episódio foi mostrado no filme "O Povo contra Larry Flynt", de 1996. A execução estava originalmente prevista para ocorrer na terça-feira à noite, mas acabou sendo adiada por ordem de dois juízes. Horas depois, outro tribunal derrubou as decisões, abrindo caminho para a execução de Franklin. O racista confesso aguardava há 15 anos pela execução na prisão de Potosi. Ele foi condenado por um total de sete assassinatos, todos com motivação racial. Franklin foi preso em 1981 e estava no "corredor da morte" desde 1998. O crime que lhe valeu a pena de morte foi o assassinato, em 1977, de um homem na saída de uma cerimônia de bar mitzvá em uma sinagoga do Missouri. Outras condenações, como as sentenças pelos assassinatos de dois negros, em 1980, lhe valeram penas de prisão perpétua. Franklin também confessou ter atirado em Larry Flynt, o notório editor da revista pornográfica Hustler, em 1978. Os ferimentos acabaram deixando Flint parcialmente paralisado. Ao confessar o crime, Franklin disse que atacou Flynt porque o editor havia publicado fotos de sexo inter-racial em sua revista. A autorização para a execução também recebeu aval da Suprema Corte do país. Franklin acabou recebendo a dose fatal às 6h07 (10h07 no horário de Brasília). Ele morreu dez minutos depois.

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