quarta-feira, 20 de novembro de 2013

SÃO LEOPOLDO JÁ DEVOLVEU MAIS DE R$ 1 MILHÃO EM FUNÇÃO DE IRREGULARIDADES EM CONVÊNIOS NA GESTÃO DO PETISTA ARY VANAZZI

Desde o início de 2013, a prefeitura de São Leopoldo já devolveu R$ 1,05 milhão para o governo federal, valor referente a nove convênios firmados entre 2007 e 2012. Vários fatores provocaram o ressarcimento, entre eles o uso indevido (em outros fins que não o estabelecido em contrato), utilização depois que o prazo de vigência tinha expirado ou simplesmente porque o projeto, mesmo com o recurso depositado, não foi executado nas gestões petistas de Ary Vannazi. O montante de devolução deve aumentar ao longo deste ano, uma vez que outros 18 projetos, também do período petista, estão em análise nos respectivos ministérios. Ao se deparar com a situação caótica gerada peloas administrações petistas desde o começo do ano, o governo decidiu que era hora de organizar a casa e ter um controle e monitoramento de todos os convênios assinados em âmbito federal, estadual ou municipal. Assim, foi criada a Diretoria de Gestão Estratégica, ligada à secretaria de Gestão e Governo, que acompanha o andamento de todos os processos e, entre outras ações, é responsável pelo encaminhamento das respostas às solicitações de prestações de contas. O rombo deixado pelo petista Ary Vannazi em São Leopoldo foi 150 vezes maior do que o déficit que construiu na Famurs. Ao sair da prefeitura de São Leopoldo, o ex-prefeito petista Ary Vannazi deixou um rombo também milionário, bem maior do que os R$ 957,3 mil herdados pelo prefeito Valdir Andress na Famurs, calculado em R$ 300 milhões pelo atual prefeito, Aníbal Moacir. Vannazi não pagou sequer o 13º salário dos funcionários municipais. A gestão de Ary Vannazi na prefeitura foi marcada por sucessivos escândalos e está sob investigação da Polícia Civil, Ministério Público e Tribunal de Contas. O TCE já aplicou penalizações contra o ex-prefeito. No caso da Polícia e do Ministério Público do Estado, ambos desfecharam a Operação Cosa Nostra em maio de 2012. Houve ampla investigação policial sobre contratos suspeitos realizados pelo Instituto de Aposentadoria, Hospital Centenário, secretaria de Obras e secretaria de Compras; 92 empresas que fornecem para a prefeitura também são investigadas. Ninguém consegue explicar por que razão a Operação Cosa Nostra não caminha, mas os adversários de Vannazi acham que isto se deve a uma decisão política do seu correligionário, o peremptório governador petista Tarso Genro. Todos os atos policiais e judiciais são mantidos sob segredo total, apesar da gravidade dos acontecimentos. Em casos semelhantes, o peremptório governador petista Tarso Genro usou de dureza incomum e promoveu ampla investigação. Ele também não vacilou em autorizar que sua Policia Federal, a polícia política do PT, escrachasse os acusados da Operação Rodin, na qual grande maioria dos réus é inocente.

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