terça-feira, 10 de dezembro de 2013

CAPES INFORMA QUE APENAS 12% DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO BRASILEIROS TÊM PADRÃO INTERNACIONAL

Dos 3.337 programas de pós-graduação existentes no País, 406 (apenas 12%) têm padrão de qualidade internacional, conforme dados divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Educação a partir de avaliações feitas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), entre 2010 e 2012. A avaliação usa escala de 1 (pior nota) a 7 (melhor nota). Os programas com nível internacional obtiveram pontuações 6 e 7. Os 3.337 programas de pós-graduação somam 5.082 cursos, sendo 2.903 de mestrado, 1.792 de doutorado e 397 de mestrado profissional. Do total, 1,8% dos programas (equivalente a 60) tiveram as notas mais baixas, 1 e 2, e poderão ser descredenciados. "É só 1,8% dos cursos, são poucos cursos. Mas de qualquer forma nós não negociamos o que é o padrão mínimo de qualidade", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Na avaliação de 2010, 2,2% dos programas foram descrenciados, na ocasião, pouco mais de 4 mil foram avaliados. Conforme os dados divulgados agora, quase 70% dos programas mantiveram a mesma nota da última avaliação, em 2010, enquanto 23% conseguiram melhorar a pontuação. Os resultados apontam que 4,2% tiveram nota máxima (7); 8% tiveram nota 6; 17,9% conseguiram nota 5; 36,5% obtiveram pontuação 4; e 31,6% tiveram nota 3. Formação do professores, produção intelectual e infraestrutura estão entre os quesitos avaliados. A maioria dos programas concentra-se nas áreas de ciências da saúde e humanas. Ou seja, o Brasil tem uma universidade petralha, onde o que mais se faz é copiar trabalhos para as teses. E a maioria dos cursos de pós é na chamada área de humans, onde imperam os esquerdopatas. Os cursos de pós-graduação têm, atualmente, 56.890 professores permanentes e uma produção de quase 1,5 milhão de artigos, livros e produções técnicas. Entre 2010 e 2013, o Brasil teve 23% de crescimento na quantidade de programas de pós-graduação.

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