segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

INVESTIGAÇÃO DA ONU APONTA ASSAD COMO CRIMINOSO DE GUERRA

A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a esquerdista Navi Pillay, declarou, pela primeira vez, que provas "indicam a responsabilidade" do ditador sírio, Bashar Assad, em crimes de guerra e contra a humanidade no conflito em seu país. "A Comissão de Investigação produziu uma enorme quantidade de evidências sobre crimes de guerra e contra a humanidade. Essas provas indicam uma responsabilidade no mais alto nível de governo, incluindo o chefe de Estado", disse Pillay nesta segunda-feira. A alta comissária também afirmou que gostaria que fosse aberta uma investigação criminal "nacional ou internacional" para julgar os responsáveis ​​pelos crimes. Apontar o ditador Assad como um criminoso de guerra é fácil, o difícil é essa organização esquerdopata da ONU apontar também como criminosos os grupos da oposição síria, aí incluída a organização terrorista Al Qaeda. A Comissão de Investigação foi criada em 22 de agosto de 2011 por uma resolução do Conselho de Direitos Humanos e tem como função investigar todas as violações aos direitos humanos no conflito na Síria e identificar seus responsáveis para que sejam futuramente julgados. Em seu último relatório, publicado em 11 de setembro, a Comissão, presidida pela ex-procuradora internacional da ONU, Carla del Ponte, acusou o regime de Damasco de crimes contra a humanidade e crimes de guerra. Em várias ocasiões, membros da Comissão acusaram altos funcionários do regime sírio, mas nunca nomearam esses responsáveis e nem mencionaram diretamente o chefe de Estado. A Comissão, que nunca foi autorizada a visitar a Síria, baseou seu trabalho em mais de 2 000 entrevistas realizadas desde a sua criação com pessoas envolvidas no conflito na Síria e em países vizinhos. Ela também criou uma lista confidencial com o nome de pessoas suspeitas de cometer crimes na Síria. Esta relação foi enviada à alta comissária da ONU, que não a divulgou.

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