segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PETROBRAS CRIA GERÊNCIA EXECUTIVA PARA CUIDAR DAS ATIVIDADES NO CAMPO DE LIBRA

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira a criação de uma gerência executiva para cuidar das atividades de exploração e produção do Campo de Libra, localizado na área do pré-sal da Bacia de Santos e recentemente licitado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O campo foi arrematado pelo consórcio formado pela Petrobras e pelas empresas Shell, Total, CNPC e Cnooc. Foi o primeiro leilão feito pelo governo federal na região do pré-sal sob o regime de partilha – em que parte do petróleo extraído fica com a União. Em nota, a Petrobras informou que “a decisão decorre da importância dessa nova atividade e da necessidade de se ter uma estrutura organizacional dedicada à condução de todas as atividades de exploração, e futuramente de produção deste novo contrato de partilha”. A nova gerência executiva para a área de Libra, denominada E&P Avaliação Exploratória, Desenvolvimento da Produção e Gestão dos Investimentos de Libra (E&P-Libra), ficará sob o comando da engenheira de petróleo Anelise Quintão Lara. Entre suas atribuições estão “delimitar, conceber, gerir os investimentos e implantar os projetos de desenvolvimento da produção de Libra, sob o regime de partilha da produção”. A Petrobras é operadora da área de Libra com participação de 40% no consórcio, com os demais sócios, Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e Cnooc (10%), e com a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), que vai representar a União nos acordos formados para execução dos contratos de partilha. Avaliação da própria ANP indicam que, somente com o desenvolvimento do Campo de Libra, as reservas nacionais de petróleo deverão dobrar, uma vez que a agência estima que o volume de óleo recuperável no novo campo fique entre 8 bilhões a 12 bilhões de barris, enquanto as reservas nacionais provadas são hoje de cerca de 15 bilhões de barris. Estimativas indicam que Libra chegue a produzir 1,4 milhão de barris por dia. Hoje, a produção nacional de petróleo alcança pouco mais de 2 milhões de barris de petróleo por dia.

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