sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

POLÍCIA FEDERAL TENTA OUVIR MARCOS VALÉRIO E DELÚBIO SOARES NA PAPUDA

Dois policiais da delegacia de inquéritos especiais foram ao presídio para ouvi-los na sexta-feira da semana passada. Uma das investigações em curso é sobre a suspeita de tráfico de influência na liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco. O ex-ministro Antonio Palocci também foi ouvido no mesmo inquérito, mas em outubro. Ao todo, cerca de 20 pessoas prestaram depoimento. Na época da liquidação do banco, em 2005, Palocci era ministro da Fazenda do governo Lula e, Delúbio, tesoureiro do PT. Em 24 de setembro de 2012, Marcos Valério fez acusações a procuradores da República que não eram alvo da ação penal do Mensalão. Entre elas estava a de que o dinheiro do Mensalão serviu para pagar despesas pessoais de Lula. Sobre o Mercantil, Valério disse que Armando Monteiro, então dono do banco, discutiu com Lula a liquidação da instituição numa viagem a Cuba. Nesse processo de liquidação, o Banco Rural, envolvido com o mensalão, teria sido beneficiado. O caso do Mercantil também incrimina Marcos Valério. O empresário esteve 17 vezes no Banco Central entre 2003 e 2005, oito delas sobre o levantamento da liquidação do Mercantil, nas quais se apresentava como representante do Rural.

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