segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

PRESA A CAFETINA JEANNY MARY CORNER, A MULHER-BOMBA DO MENSALÃO

A Operação Red Light, da Polícia Civil do Distrito Federal, prendeu nesta segunda-feira Jeanny Mary Corner, acusada de participar de esquema de prostituição na capital federal. Segundo a Polícia Civil de Brasília, Jeanny Mary Corner e outras mulheres ameaçavam garotas que queriam deixar a prostituição. Ela ficou conhecida em Brasília por levar garotas de programa para as festinhas de embalo em uma mansão frequentada pelo então ministro da Fazenda, o petista Antonio Palocci, no governo Lula. Conhecida como "República de Ribeirão Preto", a mansão também era usava pelo ministro para se reunir com lobistas. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo e levou à saída do ministro do governo. "Ela tem clientes de alto poder aquisitivo", afirmou a delegada Ana Cristina Santiago, titular da delegacia da mulher no Distrito Federal. A delegada explicou, contudo, que o foco das investigações foram as mulheres. Mais recentemente, em outra operação da Polícia Federal, a Miquéias, descobriu-se que garotas de programa eram usadas para aliciar prefeitos com o objetivo de convencê-los a direcionar recursos de fundos de pensão municipais. As garotas seriam ligadas a Jeanny Mary Corner. A investigação verificou que a rede de prostituição cresceu em consequência dos grandes eventos, como Copa das Confederações e Copa do Mundo: "O que nos chamou a atenção, em um primeiro momento, era verificar denúncias de que mulheres queriam abandonar a prostituição e eram impedidas por essas mulheres mediante ameaça. Em um segundo momento, surgiu a questão dos grandes eventos, Copa da Confederações e Copa do Mundo. Nós verificamos que houve aumento crescente das atividades de exploração sexual". Outras oito pessoas também foram presas, e figurões, incluindo políticos, estariam envolvidos nessas investigações. Em março de 2010, a coluna do jornalista Claudio Humberto revelou o conteúdo da agenda Jeane Mary Corner, da “promotora de eventos”, apreendida pela Polícia Federal, e considerado um documento explosivo do inquérito do “mensalão do PT”, no Supremo Tribunal Federal. Seu braço direito era Carla Cristina Lara, depois namorada de Rogério Burati, lobista ligado ao então ministro Antônio Palocci. As investigações policiais, durante o escândalo no governo Lula, concluíram que Jeanny Mary operava em Brasília uma espécie de rede nacional de prestação de serviços sexuais, com mulheres de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Goiás. Na época, o valor dos programas variava entre R$ 300,00 e R$ 2 mil. A cafetina está sendo presa por um governo petista, o que significa que alguma coisa está acontecendo de muito séria nos porões do regime, porque Jeanny Mary Corner conhece os segredos dos petistas.

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