terça-feira, 3 de dezembro de 2013

RELATÓRIO FRANCÊS DIZ QUE ARAFAT NÃO FOI ENVENENADO

Um novo relatório deve enfraquecer de vez as teorias conspiratórias que cercam a morte de Yasser Arafat (1929-2004). Elaborado por um grupo de cientistas franceses que analisaram amostras dos restos mortais do dirigente palestino, o documento descartou a possibilidade de envenenamento como causa da morte. A conclusão foi que Arafat, que tinha 75 anos, morreu de causas naturais. A conclusão não foi oficialmente confirmada pelos cientistas ou pelo Ministério Público francês, que solicitou a análise. “O relatório descarta da tese de envenenamento e aponta para uma morte natural”, disse uma fonte. O Ministério Público francês analisa o caso porque Arafat morreu em um hospital de Paris. A viúva do ex-dirigente, Suha, entrou com um pedido em julho de 2012 para que a morte fosse investigada como suspeita de assassinato - o objetivo é apontar Israel como culpado. Ela havia apresentado como indício um relatório preliminar elaborado por outra equipe que havia apontado a presença de polônio (substância radioativa extremamente tóxica) em objetos do ex-dirigente. Essas primeiras conclusões foram divulgadas por uma série de reportagens da rede Al Jazeera, que apóia o terrorismo islâmico. Desde 2012, três relatórios começaram a ser elaborados por equipes diferentes de cientistas – uma russa, uma suíça e a francesa. Destas, apenas a equipe francesa pode ser considerada independente, já que a análise não foi feita a pedido da Autoridade Palestina.

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