domingo, 15 de dezembro de 2013

RIO GRANDE DO SUL VAI RECEBER R$ 724,2 MILHÕES EM PROJETOS DE ENERGIA

Nenhuma das três grandes usinas gaúchas de energia térmica — duas a carvão e uma a gás natural — conseguiu se consolidar no leilão de energia realizado na sexta-feira. Em compensação, 13 projetos — 10 de geração eólica e três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) foram contratados no Rio Grande do Sul para entrega da produção a partir de 2018. Os 10 novos parques eólicos somam potência instalada de 65,6 megawatts (MW). A construção desses empreendimentos absorverá um investimento de pouco mais de R$ 561,2 milhões. Os três projetos de PCH somam uma capacidade instalada de 36,2 MW e representam um investimento de R$ 163 milhões. O leilão teve duas horas e meia de duração. Havia expectativa de que duas termelétricas a carvão — CTSul, Cachoeira do Sul, com investimento previsto entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões e potência instalada de 650 megawatts (MW), e UTE Sul, em Candiota, com porte semelhante — participassem do leilão, mas dias antes empresários do setor já advertiam que o preço-teto de R$ 144,00 por megawatt hora (MWh) era baixo. Outro projeto gaúcho que chegou a se credenciar para o leilão foi a UTE Rio Grande, a gás natural, com potência de 1.238 MW e investimento estimado de R$ 1,9 bilhão. De fato, nenhum dos três apresentou os projetos na sexta-feira por conta desse obstáculo. O leilão funciona de forma reversa — começa do preço mais alto, e os compradores fecham negócio à medida que o valor cai. O objetivo é garantir energia pelo preço mais baixo possível.

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