domingo, 19 de janeiro de 2014

JUIZ AVISA QUE PRESÍDIO CENTRAL, EM PORTO ALEGRE, MATA MAIS DO QUE O PRESÍDIO DE PEDRINHAS, NO MARANHÃO; O PEREMPTÓRIO PETISTA TARSO GENRO NADA FAZ, E SÓ AGORA A MINISTRA PETISTA MARIA DO ROSÁRIO ACORDOU, DEPOIS DE NOTA DA AJURIS

O repórter Maurício Tonetto, do jornal Zero Hora, revelou o número escandaloso de mortes de presos ocorridas nas prisões do Rio Grande do Sul desde 2010, ou seja, desde o começo do governo do peremptório governador petista "grilo falante" Tarso Genro. São 305 presos assassinados no governo petista do Rio Grande do Sul. Isso dá a média de um preso assassinado por semana. Significa que não há semana em que um preso não seja assassinado durante o governo do petista Tarso Genro. "Isto nos coloca em um patamar até superior ao do Maranhão, porque aqui se mata de forma mascarada", disse o juiz Sidinei Brzuska. E o peremptório petista Tarso Genro faz o que? É escandaloso que ainda não tenha sido montada uma CPI na Assembléia Legislativa e que Tarso Genro seja processado por crime de responsabilidade. Ao todo, entre 2010 e o primeiro semestre do ano passado, 305 presos morreram (por diferentes causas) nas prisões gaúchas. A maioria dos assassinados morreu por problemas de saúde, agravados pelas condições insalubres dos presídios. O governo é amplamente responsável por isso. No Presídio Central e no Complexo de Charqueadas, que concentram quase a metade dos presos gaúchos, parte das mortes não-violentas poderia ser evitada: 18% morrem com insuficiência respiratória, 19% não resistem à broncopneumonia ou pneumonia e 7% sucumbem à tuberculose. "Muita gente confinada, em um espaço pequeno, potencializa os riscos", aponta a infectologista Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, de São Paulo. Algumas mortes apontadas como sendo causadas por doenças, no Presídio Central, estão sob suspeita. Em ao menos 11 casos, segundo a Vara da Execuções Criminais, há indícios, sustentados por relatos de apenados, de que homicídios foram maquiados pelas facções criminosas. Diante da total ausência de oposição no Rio Grande do Sul, da criminosa omissão dos deputados estaduais, a petista Maria do Rosário até se sentiu confortável para dar estocadas no governo do também petista Tarso Genro. Ela saiu de seu escandaloso silêncio e criticou a falta de interesse do governo gaúcho de investigar os homicídios camuflados denunciados na semana passada pela Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre ao jornal  Globo. A ministra petista disse que exigirá de autoridades estaduais que estabeleçam imediatamente os inquéritos necessários para cada um dos casos suspeitos. O governador gaúcho é Tarso Genro, do PT, do mesmo partido de Maria do Rosário, também conhecida como "Maria do Ossário". Disse ela: "Se houve homicídios, nós exigimos do Estado que estabeleça imediatamente os inquéritos sobre cada um desses casos. Porque homicídio não pode ficar impune. Se foi cometido por preso, se tem agente do Estado envolvido, é preciso investigação e responsabilização. O que não aceito é que se diga que houve homicídios, mas não há inquérito". Essa exaltação dele foi exibida em face das declarações do juiz Sidinei Brzuska, que denunciou a existência de uma política camuflada de extermínio de presos no Presídio Central, o maior do Rio Grande do Sul, com a conivência do Estado. Segundo ele, foram cometidos nove homicídios entre 2011 e 2013 nessa cadeia com características semelhantes. A Superintendência de Serviços Penitenciários, no entanto, considerou que as mortes tiveram causas naturais e não abriu investigações. A valente e esganiçada ministra petista Maria do Rosário pediu informações ao juiz de execuções criminais sobre os casos e afirmou que vai pedir providências ao governo do Estado. O Presídio Central está na mira da Organização dos Estados Americanos (OEA), que exigiu medidas que desafoguem a superlotação e que seja garantida a integridade física dos mais de 4,7 mil presos. A prisão tem capacidade para cerca de 2 mil apenados.

Nenhum comentário: