quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

JUIZ DE EXECUÇÕES PENAIS DESMENTE GOVERNO DO GRILO FALANTE PETISTA TARSO GENRO E REAFIRMA QUE HÁ ASSASSINATOS DE PRESOS DENTRO DO PRESÍDIO CENTRAL

A ministra petista Maria do Rosário, ultimamente conhecida como "Maria do Ossário", foi obrigada a interromper suas férias em Porto Alegre, reassumindo rapidamente sua secretaria dos Direitos Humanos, sob a alegação de que precisa ajudar o governo na batalha para circunscrever o escândalo das desumanidades que ocorrem no Presídio das Pedrinhas, em São Luis, no Maranhão. Sempre falante em outros casos, a ministra petista gaúcha mantém o mais obsequioso silêncio quando se trata da situação deplorável do presídio maranhense e aos assassinatos na mesma prisão. Sobre o Presídio Central de Porto Alegre, objeto de duras e inéditas interpelações da OEA, aí então ela mantém um silêncio absoluto. No Rio Grande do Sul, o governo tirou uma nota evasiva sobre o ultimado dado pela OEA, mas o governo brasileiro tem prazo até o dia 14 para dizer o que o governo gaúcho do PT terá que anunciar para não ser objeto de sanções. Os membros do Fórum da Questão Penitenciária aguardarão as respostas para agir com mais força no Estado. O governador petista "grilo falante" Tarso Genro desconsiderou o ultimato da OEA, mandou um sub do sub do sub responder e entrou de férias. Alega o governo  petista que no Rio Grande do Sul não acontecem assassinatos como no Maranhão. Eis o que disse a secretaria da Segurança: "Desde 2011 não acontecem assassínios no Presídio Central". Ora, isso é uma absoluta mentira. O juiz Sidinei Brzuska, da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre, falando nesta quarta-feira para o Correio do Povo, disse que os assassínios são recorrentes no superlotado presídio de Porto Alegre. Acontece que os presos assassinados não são decapitados. Os assassinos são mais refinados no Rio Grande do Sul, segundo conta o juiz: "Os assassínios são cometidos por meio de overdose de cocaína, associada a sufocamento, dando a impressão de que o detento foi vítima de problema de saúde. Quando ele está morto ou morrendo, os presos batem na galeria avisando que o sujeito está passando mal. Na contabilidade do governo, ela não vai para a lista dos assassinados".

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