quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

MARIA DO ROSÁRIO NÃO TEM CURA

A secretária de Justiça de São Paulo, Eloisa Arruda, criticou a ministra Maria do Rosário por ter afirmado, em nota oficial na última sexta-feira, que Kaique dos Santos foi “brutalmente assassinado” por homofobia. O texto afirmava ainda que a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência estava “acompanhando o caso junto às autoridades estaduais” para “evitar a impunidade”. O Estado é comandado pelo PSDB, que faz oposição ao governo federal petista. Eloisa Arruda defendeu a investigação da polícia e afirmou que a homofobia deve ser tratada “de forma responsável e sem considerações precipitadas”. “Lamento que uma situação tão dolorosa tenha sido encaminhada de forma sensacionalista”, disse a secretária: “São casos que devem ser tratados com serenidade e seriedade, sem fazer proselitismo com o sofrimento alheio". Gustavo Bernardes, coordenador-geral de Promoção dos Direitos de LGBT da pasta de Maria do Rosário diz que não houve precipitação ao tratar o caso como assassinato. Segundo ele, a pasta só descartará a tese crime de ódio quando saírem os laudos. “Sempre que a ministra e eu nos manifestamos, citamos que confiávamos que as autoridades fariam a apuração correta.” Em resposta às criticas de Eloisa Arruda, a secretaria disse que agiu em defesa da família de Kaique: “Como a ministra afirmou no caso do presídio de Pedrinhas, os direitos humanos são uma questão suprapartidária".

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