quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

PT E LULA CRIARAM O FAMIGERADO, NOVISSIMO E ILEGAL "PROCEDIMENTO CRIMINAL DIVERSO", QUE DÁ SUPORTE ÀS TROPELIAS DAS OPERAÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL, COM ACOBERTAMENTO DA JUSTIÇA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO, E SILÊNCIO CRIMINOSO DA OAB

É de didatismo infernal o capítulo do livro "Assassinato de Reputações", em que o delegado Romeu Tuma Júnior explica como é que funcionam na Polícia Federal os chamados  "Procedimentos Criminais Diversos". O material do livro é leitura indispensável para advogados criminalistas, professores e estudantes, policiais e militares, além de jornalistas e políticos, até para que possam defender-se. Na página 111, Tuma Júnior conta do que se trata: "Esse procedimento é um tipo de inquérito completamente anômalo, sem qualquer amparo na legislação, que vem sendo utilizado em escala industrial pela Polícia Federal, com a leniência da justiça de primeiro grau e do próprio órgão responsável pelo controle externo das atividades policiais, no caso o Ministério Público. É um procedimento tipo inquérito, mas que não tem qualquer controle de tramitação, de registro e principalmente de prazos e de transparência. Nele se realiza qualquer tipo de diligência possível e imaginável, inclusive quebras de sigilos e escutas ambientais, tudo ao arrepio da lei". É possível isto? O livro de Tuma Junior já está há 35 dias nas ruas e nada do que ali está escrito foi rebatido. Desse procedimento podem nascer inquéritos prontos, onde nenhuma defesa técnica será possível. Trata-se de aberrações jurídicas, feitas ao arrepio da lei. Ele pode ser arquivado ali mesmo, ao contrário do inquérito policial, porque este só pode ser arquivado por ordem judicial e ouvido o Ministério Público. De um Procedimento Criminal Diverso podem nascer vários inquéritos com provas emprestadas. Tuma Júnior denuncia o caráter ditatorial do Procedimento Criminal Diverso: "Esse mecanismo de investigação, criado durante o governo Lula, é o suprasumo do Estado Policial". Durante o maior período do governo Lula, o ministro da Justiça, chefão da Polícia Federal, foi o atual governador do Rio Grande do Sul, o peremptório petista "grilo falante" Tarso Genro. O Procedimento Criminal Diverso abala as prerrogativas dos advogados. Mas a OAB nunca deu um pio sobre isto. E só pode ser por uma razão, porque a OAB é uma organização filopetista. São abusos que se somam aos atropelos cometidos pelos governos do PT quando garroteiam o devido processo legal, o amplo direito de defesa e o contraditório, porque são procedimentos ilegais e sem transparência. Tuma Júnior conta os resultados disso tudo: "Essas operações espetacularizadas, de alguns anos para cá, são todas assim. Nascem de um grampo, de um Procedimento Criminal Diverso, para evitar a defesa e o contraditório, além de permitir escolher, incluir e separar pessoas durante as "investigações". Isso foi o que fez o delegado federal Ildo Gasparetto, a mando de Tarso Genro, na famigerada Operação Rodin (denominada de "Conspiração Rodin" pelo ex-conselheiro João Luiz Vargas, que foi investigado de maneira ilegal e inconstitucional pelo policial subalterno do "Beria" gaúcho), que resultou na prisão de professores universitários, empresários e autoridades estaduais, tudo para desmoralizar o governo de Yeda Crusius (PSDB). Filhos foram enfiados no mesmo calabouço dos pais, todos algemados e exibidos como presas perigosas diante das câmeras de TV e dos fotógrafos da RBS, a rede predileta para a consumação dos "assassinatos de reputações". Professores universitários foram induzidos a "confissões' e "delações", sob ameaça de serem enviados ao Presídio Central. "Eles que provem a sua inocência', disse o "Béria" Tarso Genro na época, invertendo o ônus da prova.

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