quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A PETISTA GLEISI HOFFMAN SOLTA OS CACHORROS EM EDUARDO CAMPOS

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, chamou para a briga com o pesado discurso em que disse que o governo da presidente Dilma Rousseff é “mofado” e que os petistas já se desesperam por sentir o cheiro da derrota. E o contra-ataque veio nesta quarta-feira, um tom acima. Em seu primeiro discurso no plenário do Senado depois de deixar a Casa Civil, a ex-ministra petista Gleisi Hoffman discursou chamando o presidenciável do PSB de oportunista, hipócrita, ingrato e de ter seu sucesso creditado ao apoio do ex-presidente Lula e da presidente Dilma. Em resposta, Eduardo Campos disse que a reação de Gleisi mostra o jeito precário de fazer política e que suas críticas calaram fundo no Governo. "Foram manifestações oportunistas. O governador está criticando uma política pública da qual se beneficiou nesses oito anos. Grande parte do sucesso de Pernambuco se deve ao apoio que a União deu", disse Gleisi no plenário do Senado. Ao se referir ao discurso de Eduardo Campos no lançamento do programa conjunto de sua candidatura com Marina Silva, Gleisi reclamou que o governador deve seu sucesso ao apoio de Lula e Dilma. "Foi uma manifestação de grande ingratidão. Lula o chamou de filho e o apoiou em diversas caminhadas. Ele foi participe de nosso governo", reagiu Gleisi. Disposto a não “tremer” e reagir à altura no enfrentamento com o PT e o governo da presidente Dilma, Eduardo Campos diz que a reação foi tão irada porque “a crítica pegou”: "A reação da senadora Gleisi mostra o jeito precário de fazer e discutir o País. A gente faz uma crítica política, para discutir a macroeconomia, e a pessoa vem com ataque pessoal, com desaforo. É um jeito vencido de fazer política". A ex-ministra mostrou que há um grande ressentimento pelos anos de parceria em que o governo federal investiu em Pernambuco. Gleisi disse que apesar do grande volume de recursos repassados pela União a Pernambuco, é injustificável que o Estado tenha figurado entre os que tiveram déficit estruturante. "Lamento que essa candidatura se sustente num tripé que se baseia em manifestações de hipocrisia, que não condizem com a realidade , em desacordo com um governo em que o governador participou esse tempo todo", continuou Gleisi, ao defender a presidente Dilma. Sobre a acusação de estar entre os Estados com déficit estruturante, Eduardo Campos explicou que Pernambuco foi o Estado que mais investiu proporcionalmente. Disse que no ano passado houve um déficit primário e por isso foi assinado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, uma autorização para que pudesse ter endividamento de até R$ 1,4 bilhão, mas só gastou R$ 1 bilhão.

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