quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

ATIVISTA CARIOCA DIZ QUE JUSTIÇAMENTOS PODEM VIRAR EPIDEMIA

As cenas de justiçamentos de suspeitos de crimes, feitos pela própria população, podem se tornar uma epidemia no País, se não forem tomadas medidas urgentes. A opinião é da ativista dos direitos humanos Yvonne Bezerra de Melo, que recentemente ficou em evidência ao proteger um jovem negro que havia sido preso por uma tranca de bicicleta a um poste, no  Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro. “O País está vivendo esta epidemia porque a população se deu conta, de repente, que nós não temos segurança. E nós não temos ninguém para nos proteger. Quando isso acontece, que você tem uma polícia que não responde aos anseios da sociedade, que não funciona e deixa tudo acontecer, as pessoas pensam, se ela não funciona, funciono eu. Isso é perigosíssimo. É pré guerra civil”, advertiu Yvonne Bezerra de Melo, que se projetou nacionalmente em 1993, após atuar na Chacina da Candelária, quando oito jovens foram assassinados por policiais militares, no centro do Rio de Janeiro. É engraçado, irônico, que essa senhora somente agora tenha se apercebido do perigo e que ache que o Brasil está na iminência de entrar em guerra civil. O Brasil já está em guerra civil há mais de uma década. Nesse regime petista, a cada ano, morreram 50 mil pessoas a bala ou faca, e 60 mil em acidentes violentos de trânsito. São 110 mil mortos por ano, vítimas da violência. São mais de 1,3 milhão de mortos só durante o regime petista. Não há guerra atual no mundo, nem somando todas elas, que tenha produzido tanta mortandade quanto o Brasil.

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