terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

CASO ADIDAS É O SEGUNDO EM DEZ DIAS QUE RELACIONAL O BRASIL AO TURISMO SEXUAL

O presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), o comunista Flávio Dino, disse nesta terça-feira que o caso das camisetas da Adidas é o segundo de grandes proporções em menos de dez dias que relaciona o Brasil ao turismo sexual. O governo brasileiro pretende se reunir com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e com os patrocinadores da Copa do Mundo para discutir o tema e montar uma estratégia de combate à exploração sexual. "Felizmente no caso Adidas prevaleceu o bom-senso e a empresa viu que era uma prática comercial totalmente lesiva no que se refere ao mercado brasileiro", avaliou Flávio Dino. Há cerca de 10 dias, o jornal Diário Catarinense veiculou um encarte turístico direcionado a estrangeiros com fotos de mulheres seminuas. A Embratur entrou em contato e manifestou-se contra a publicação e o jornal retratou-se. Em seguida, a Adidas lançou uma camiseta em edição especial da Copa do Mundo no Brasil com figuras que vinculam o Brasil ao turismo sexual.  Depois de notificação da Embratur, a empresa anunciou que vai tirar do mercado as camisetas. Segundo Dino, do ponto de vista quantitativo a modalidade de turismo sexual não é expressivo. "Em 2013 os casos foram muito raros", defendeu, acrescentando que a Embratur parte de denúncias. Em 2013 foi registrado apenas um caso, de uma agência de turismo americana que vendia pacotes para turismo sexual no Amazonas travestido de pacote de pesca. O presidente reconhece que há uma subnotificação de casos, mas há um trabalho do governo para combater essa associação. "Queremos uma Copa acolhedora, cordial.  Sabemos que a maioria dos estrangeiros que nos visita tem um espirito de festa, que faz parte da cultura brasileira.  Mas isso não quer dizer que vale tudo", defendeu Dino.

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