quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

CHANCELER DIZ QUE GOVERNO DARÁ REFÚGIO À MÉDICA CUBANA QUE DESERTOU DO PROGRAMA "MAIS MÉDICOS"

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, disse na manhã desta quinta-feira que o Brasil tem que "se aparelhar melhor para acolher pessoas que pedem abrigo no país". Segundo ele, o governo vem observando um aumento do número de pedidos de permanência de estrangeiros e a estrutura de acolhimento tem que ser aperfeiçoada. A declaração do ministro, durante a reunião de abertura dos trabalhos da Comissão de Relações Exteriores do Senado, foi provocada pelo questionamento em relação à médica cubana Ramona Matos Rodrigues, que abandonou o Programa Mais Médicos. Apesar de reconhecer que o caso de Ramona tem que ser resolvido pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça, Figueiredo explicou a questão, lembrando dos casos de haitianos que migram para o Brasil em busca de melhores condições de vida. "O Brasil tem tradição de acolhimento. É como no caso dos haitianos que entram, sem documentos, em busca de refúgio. Para eles, é dado o direito de entrar, viver e trabalhar no Brasil enquanto o processo é examinado pelo Conare", declarou. A médica cubana deu entrada na tardes desta quinta-feira nos pedidos de documentos pessoais que devem ser expedidos pelo governo brasileiro.

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