quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

CHEIA DO RIO MADEIRA OBRIGA MIL FAMÍLIAS A DEIXAR SUAS CASAS EM PORTO VELHO

As chuvas têm deixado famílias desabrigadas em diversos Estados da Amazônia. A situação é mais crítica em Rondônia. Na capital Porto Velho, mil famílias tiveram de deixar suas casas por causa da cheia histórica do Rio Madeira e seis localidades, entre distritos e bairros, foram afetados. Nesta terça-feira, o nível do rio atingiu 17,79 metros. A maioria das famílias retiradas das áreas de risco foi levada para 11 abrigos da prefeitura ou está em casas de parentes. Os moradores do distrito de Fortaleza do Abunã, que fica a 260 quilômetros de Porto Velho, estão ilhados. Segundo o chefe de operações da Defesa Civil Municipal, Paulo Afonso Alves, as equipes de resgate têm se revezado para socorrer os moradores. Uma campanha visa a arrecadar alimentos, roupas e água para as vítimas. De acordo com a Defesa Civil estadual, no município de Nova Mamoré, 35 turistas foram resgatados e levados para Porto Velho, após a interdição de pontes na BR-242. Nessa região, mais de 450 pessoas estão desalojadas. No Acre, o nível do Rio Acre chegou a 14, 5 metros, afetando as cidades de Assis Brasil, Brasileira e Xapuri. Os abrigos receberam 70 famílias. O Rio Iaco, em Sena Madureira, também transbordou. A enchente afetou o município de Tarauacá. No Amazonas, a cheia dos rios causou estragos na Região do Alto Juruá. Em Boca do Acre, há 400 famílias desabrigadas e mais de 3 mil foram afetadas. O coronel Roberto Rocha, secretário executivo de Proteção e Defesa Civil do Estado, informou que o socorro a quem vive na zona rural é demorado por causa da dificuldade de acesso. Segundo ele, são mais de três dias de barco para chegar às comunidades mais isoladas.

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