quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

DEPOIS DE AUTORIZAR CAPTAÇÃO DE R$ 1,5 MILHÃO PARA FILME SOBRE O BANDIDO PETISTA MENSALEIRO JOSÉ DIRCEU, AGORA A SOCIALITE PETISTA MARTA SUPLICY NEGA CAPTAÇÃO PARA DOCUMENTÁRIO SOBRE MÁRIO COVAS

Um filme sobre a trajetória do petista corrupto José Dirceu, preso na Papuda pelos seus crimes no Mensalão do PT, foi autorizado a captar R$ 1,5 milhão pela Lei Rouanet. Para um filme sobre o ex-governador e senador tucano Mário Covas, aquele que um dia José Dirceu mandou a militância petista espancar, a socialite petista paulistana Marta Suplicy, ministra da Cultura, negou R$ 580 mil. O Ministério da Cultura vetou a captação de financiamento via Lei Rouanet para um documentário sobre o ex-governador paulista Mário Covas (1930-2001). No dia 17, o projeto para o filme "Covas, o Homem e o Estadista", de Thiago Carvalho, foi indeferido pela CNIC (Comissão Nacional de Incentivo à Cultura), sob justificativa de não ter "caráter cultural". O diretor recorreu da decisão na semana passada. Composta por 21 integrantes que representam artistas, Estado, empresários e sociedade civil, a comissão é o órgão do ministério responsável por recomendar ou não a aprovação de projetos que buscam dinheiro público. A petista Marta Suplicy é a atual ministra da Cultura. O ministério informou que o filme sobre a vida do político do PSDB foi barrado porque como "foi apresentado em ano eleitoral não seria prudente dar prosseguimento a aprovação haja vista o caráter político-partidário do projeto". Em 2006, que também foi ano eleitoral, o documentário "Brizola - Tempos de Luta", do diretor Tabajara Ruas, foi autorizado a recolher R$ 592 mil via Lei Rouanet, que é o principal mecanismo de fomento à cultura por meio de renúncia fiscal. "Primeiro eles dão um parecer, o de não ter caráter cultural. Agora, mudam e dizem que é por causa do ano eleitoral. É tudo descabido, no cronograma consta que a finalização será em 2015", diz Carvalho, que é dono de uma agência de comunicação e produtora de audiovisual. Orçado em cerca de R$ 580 mil, esse seria o seu primeiro documentário. Segundo o projeto, o média-metragem contaria com material do acervo da Fundação Mário Covas, mantida pelo herdeiro do político, além de entrevistas: "Não sou filiado a nenhum partido. Meu interesse é meramente documental. Covas é uma grande figura histórica, foi preso político, participou da Constituinte, prefeito, governador". Esse é mais que está aprendendo o que é tratar com o petralhismo.

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