domingo, 9 de fevereiro de 2014

EDUARDO AZEREDO ALEGA INOCÊNCIA E DIZ QUE RELATÓRIO DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA NÃO CONDIZ COM PROVAS DO PROCESSO

O deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) divulgou nota na sexta-feira na qual manifestou “estranheza” pelo que chama de contradições entre relatório da Procuradoria-Geral da República e provas contidas no processo do Mensalão mineiro. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou as alegações finais sobre o processo e pediu a condenação do parlamentar a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Na ação que tramita no Supremo Tribunal Federal são investigadas denúncias de desvio de dinheiro público durante a campanha de Azeredo, então governador de Minas Gerais, que disputava a reeleição, em 1998. “Azeredo reitera sua inocência com relação às acusações e espera que as questões sejam esclarecidas o quanto antes. Reforça que não houve mensalão, ou pagamento a parlamentares, em Minas Gerais, e que as questões financeiras da campanha de 1998, alvo da ação penal que tramita no Supremo, não eram de sua responsabilidade. Reafirma ainda que a aquisição de cotas de patrocínio por estatais mineiras, também questionada, não é da alçada de um governador de Estado e não houve sua a determinação para que ocorresse”, diz a nota.

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