quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

ERRO DO BANDIDO PETISTA MENSALEIRO HENRIQUE PIZZOLATO DURANTE FUGA LEVOU POLÍCIA FEDERAL ATÉ ELE

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, o bandido petista mensaleiro Henrique Pizzolato, condenado no processo do Mensalão do PT, cometeu um erro na sua fuga para a Itália, o que acabou levando a Polícia Federal até ele. Segundo informações da Polícia Federal, ao passar pelo aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, Pizzolato teve de registrar a digital além da foto. Como usava o passaporte do irmão Celso Pizzolato, morto há 36 anos, pelas digitais, foi possível a Polícia Federal identificar que, na verdade, tratava-se de Henrique Pizzolato. Além disso, a mulher de Pizzolato tinha um carro emplacado na cidade de Málaga, na Espanha, informação que já havia sido repassada à polícia brasileira pelos espanhóis. Esse carro estava na porta de Pizzolato na Itália no momento da prisão. Ele estava escondido no apartamento de seu sobrinho, Fernando Grando, que é engenheiro da Ferrari. Após Fernando sair para o trabalho, a polícia percebeu que ele havia deixado a porta aberta e usou de uma estratégia para que Pizzolato fosse até a rua, quando ele foi abordado. O ex-diretor do Banco do Brasil estava acompanhado da mulher Andrea nesse momento e se apresentou como Celso. Mas, após um interrogatório, acabou admitindo a verdadeira identidade. A polícia fez uma busca e apreensão na residência e encontrou 15 mil euros, além dos documentos verdadeiros do ex-diretor da BB. As autoridades policiais tiveram certeza da localização de Pizzolato na terça-feira, à noite, e aguardaram o dia amanhecer para fazer a abordagem, que ocorreu por volta de 10h30, no horário da Itália. Pizzolato está preso, prestou depoimento e, segundo Roberto Donati, oficial de Ligação da Polícia Italiana no Brasil, a decisão agora sobre se ele será extraditado ou solto será da justiça italiana em razão de ele ter cidadania italiana. Donati explicou, contudo, que a prisão foi feita com base no pedido de extradição do governo brasileiro e não em razão da utilização de documentos falsos.

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