quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

GESTÃO DESASTROSA EXPLICA MAUS RESULTADOS DO BANRISUL, O BALANÇO DE 2013 DECEPCIONA MERCADO, MAS O TRIBUNAL DE CONTAS NÃO VÊ NADA DE ESPECIAL

Do jornalista Políbio Braga - O mercado não esperava coisa melhor do balanço anual do Banrisul, que se diz afetado pela redução das margens de ganho financeiro em operações de crédito, o que aconteceu também com todos os bancos. O banco anunciou na manhã desta quarta-feira que teve segunda queda consecutiva no seu lucro líquido, que desta vez foi 3,3% menor. O resultado alcançado foi de R$ 791,6 milhões ante R$ 818,6 milhões em 2012. No ano passado, o lucro líquido da instituição já havia registrado queda de 9,5% em relação a 2011. O petista Túlio Zamin deu explicações risíveis sobre a queda repetida do lucro líquido, porque os demais bancos enfrentaram situação igual e mesmo assim cresceram: "Foram mantidos os planos de investimento do banco, que são expansão do número de agências e modernização de processos". Túlio Zamin, seus companheiros de diretoria, alguns dos quais só conheciam bancos na posição de correntistas, e o governo que os controla, realizam uma administração desastrosa, mesmo depois de terem recebido um banco que só apresentava lucros e crescia geometricamente. Uma galinha dos ovos de ouro que se transforma velozmente numa galinha choca sem valor. Correta é a falta de escala do banco, um banco de porte médio, e que além disto não tem demonstrado competência para buscar expansão, mesmo via alianças, e além do mais não consegue diversificar seu leque de produtos. Por mais que a carteira de crédito cresça, o momento do mercado é outro. Para crescer, é preciso ter muito mais escala, o que os outros bancos têm. O Banrisul está restrito ao Rio Grande do Sul. Outros bancos têm mais gente para crescer. O presidente lembra que o Banrisul completou 85 anos em 2013, quando foram criadas 44 novas agências e investidos R$ 299 milhões na expansão da rede de atendimento. Para 2014, além da apostar na expansão do crédito, o banco vai concentrar esforços nas áreas de seguro e de previdência e no reforço do segmento de cartões, adiantou o petista Tulio Zamin.

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