sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

MINISTRO COBRA PROVIDÊNCIAS CONTRA RACISMO NO FUTEBOL SUL-AMERICANO

Na noite de quarta-feira, o jogador Tinga, do Cruzeiro, sofreu ofensas racistas da torcida do Real Garcilaso, durante partida válida pela Copa Libertadores da América, na cidade de Huancayo, no Peru. Torcedores imitavam sons de macacos quando Tinga tocava na bola. Tinga disse que nunca havia sofrido com o racismo, mesmo na época em que jogou na Europa, e lamentou ter passado por isso justamente em um país vizinho ao Brasil, com uma população miscigenada. Aldo Rebelo também manifestou repúdio ao racismo em nota oficial no site do ministério. O ministro considerou “inconcebível” o ocorrido e prestou seu apoio a Tinga. “No ano em que o mundo inteiro se une para disseminar uma mensagem contra o preconceito durante a Copa do Mundo do Brasil, é inconcebível o comportamento que vimos em Huancayo. Tinga tem todo o nosso apoio na luta contra o racismo, que, esperamos, será combatido com firmeza pela Conmebol". Além do ministro, a presidente Dilma Rousseff, a Confederação Brasileira de Futebol e vários jogadores manifestaram publicamente repúdio às atitudes racistas no futebol e apoio ao jogador do Cruzeiro. Na tarde desta quinta-feira, o presidente peruano, o esquerdóide Ollanta Humala (tem como assessor especial o gardelão Felipe Belisário Wermus, vulgo Louis Favre), lamentou o episódio. "Manifestações como as de ontem em uma partida de futebol devem gerar indignação e impulsionar nossa luta contra todo tipo de discriminação", disse ele em sua conta no Twitter.

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