quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

PLENO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL VAI FAZER UM TEATRINHO NESTA QUINTA-FEIRA, NA QUESTÃO DOS ÔNIBUS

O Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul vai fazer um teatrinho no jogo de cena da selvagem greve do transporte coletivo de Porto Alegre, nesta quinta-feira, à tarde, quando julgará o relatório de auditoria externa no sistema de cálculo da passagem de ônibus na capital gaúcha. Se os conselheiros do Tribunal de Contas fossem realmente sérios, deveriam abrir a sessão realizando um contrito pedido de perdão aos portoalegrenses, por terem permitido a permanência de uma gigantesca inconstitucionalidade e ilegalidade desde 1989. Na Constituição de outubro de 1988 ficou determinado o prazo de seis meses para que fossem realizadas as licitações para as concessões das linhas de ônibus. Pois bem, passaram-se 25 anos, e os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul permitiram a continuidade desta grosseira inconstitucionalidade e ilegalidade, e continuam fazendo de conta que não era com eles. A decisão que vão tomar também nesta quinta-feira é outra grande encenação que não chega ao âmago da questão. A auditoria realizada no sistema é absolutamente fraca e não aborda as questões principais. Perguntinha bem simples: por acaso algum auditor externo desses do Tribunal de Contas sujou suas mãozinhas e gravatinha de graxa para examinar os números dos chassis dos ônibus das empresas? Por acaso comparou, item por item, o que está nos contratos com as empresas e os efetivos registros da empresa? Por acaso fizeram uma auditoria patrimonial, das empresas de ônibus e de seus proprietários?  O voto que os conselheiros darão, obrigando a prefeitura a licitar as linhas de ônibus, é de um monumental cinismo. Sem pedido de perdão prévio, não mesmo.....

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