domingo, 2 de fevereiro de 2014

POLICIAIS MILITARES INSUBORDINADOS E GOVERNO PETISTA OMISSO FAZEM VIOLÊNCIA CRESCER EM BRASÍLIA

A capital federal do País está com medo. Enquanto policiais militares fazem corpo mole no combate à criminalidade e o governo se demonstra incapaz de reagir adequadamente ao problema, a violência cresce dentro e fora do Plano Piloto: o número de homicídios cresceu 40% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 75 mortes. Na noite de quarta-feira, um rapaz de 29 anos foi morto durante um assalto quando chegava ao prédio onde morava em Águas Claras, bairro de classe média. A audácia dos criminosos, que atiraram no pescoço do jovem quando ele tentou correr, aumentou a sensação de insegurança na população. Parte do problema se explica pela postura dos policiais militares: desde dezembro, vem crescendo o número de adesões à chamada Operação Tartaruga. Como não podem simplesmente cruzar os braços, os militares atrasam o atendimento a ocorrências e se recusam a intervir em alguns casos. As alas mais radicais chegam a comemorar o aumento da criminalidade como forma de colocar o governo contra a parede. Os policiais militares da capital federal têm à disposição uma estrutura bem melhor do que a média nacional e recebem o maior salário do País: a partir de março, o valor inicial para soldados após o curso de formação será de 4.700 reais. Mas os PMs se queixam porque, comparados com o que recebem os policiais civis e os agentes do Detran no Distrito Federal, os vencimentos dos militares é significativamente inferior. Além disso, os policiais militares afirmam que o governador Agnelo Queiroz (PT) não cumpriu promessas feitas durante a campanha eleitoral, como a reestruturação do plano de carreira e o aumento salarial igual ao reajuste anual do Fundo Constitucional, que o governo do Distrito Federal recebe como uma espécie de compensação por abrigar a capital do País.

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