segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

"PROFESSOR" DE TERRORISMO MATA ALUNOS EM AULA SOBRE BOMBAS NO IRAQUE

Uma explosão ocorrida nesta segunda-feira na província de Samara, ao norte do Iraque, deixou 22 terroristas mortos e outros 15 feridos. Um "professor" jihadista do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) dava uma aula sobre bombas aos seus alunos radicais quando, acidentalmente, acionou um cinto repleto de explosivos. O incidente levou as autoridades rapidamente ao local, o que resultou na prisão de outros oito extremistas que tentaram fugir após a desastrada demonstração. O terrorista que ministrava a aula foi classificado pela polícia como um renomado recrutador de jihadistas, mas não teve o seu nome divulgado. O experiente guerrilheiro não sabia que o cinto usado na aula estava carregado com explosivos. O EIIL se tornou o principal grupo radical no Iraque. Os terroristas conseguiram capturar recentemente as cidades de Ramadi e Falluja, sendo que as autoridades só foram capazes de retomar o controle em Ramadi. O governo iraquiano, com o auxílio dos Estados Unidos, ainda desenvolve um plano militar para tentar expulsar os jihadistas que seguem no poder em Falluja, conhecida por ter sido palco de sangrentos conflitos durante a ocupação americana no país. Apoiado por parte da minoria sunita do país, o EIIL tem cometido ataques diários contra a população xiita para desestabilizar o governo do primeiro-ministro Nuri al-Maliki. As autoridades calculam que o EIIL tenha cerca de 2.000 combatentes lutando dentro do Iraque, e sua área de atuação passou a incluir também a Síria. No Iraque, o principal objetivo dos extremistas do EIIL seria estabelecer uma base de operações na capital Bagdá, que seria controlada pelo terrorista Abu Bakr al-Baghdadi. Já na Síria os jihadistas lutam para derrubar o regime do ditador Bashar Assad e enfraquecer as forças rebeldes que contam com o apoio do Ocidente. Outras ações lideradas por guerrilheiros também foram registradas no Iraque nesta segunda-feira. Uma bomba detonada em uma estrada na cidade de Mosul, ao norte do país, atingiu o comboio que levava o líder sunita Osama al-Nujaifi, o porta-voz do Parlamento. Seis guardas ficaram feridos, mas al-Nujaifi saiu ileso. Em Bagdá, um médico foi encontrado morto com ferimentos de bala na cabeça e no peito apenas dois dias depois de ter sido levado por homens armados de dentro de sua casa. Já no distrito de Baya, ao sul da capital iraquiana, uma explosão próxima a um café deixou quatro pessoas mortas e onze feridos, de acordo com a polícia. Mesmo com toda essa matança, o Iraque não chega nem perto do que morre anualmente de brasileiros assassinados a bala ou faca. O regime petista é o patrocinador mundial de mortandade.

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