domingo, 16 de fevereiro de 2014

S&P SE REÚNE COM GOVERNO APÓS ANÚNCIO DE META FISCAL

Pouco depois do anúncio do tão esperado do corte de despesas e da nova meta fiscal para 2014, previsto para a semana que vem, desembarca no Brasil a equipe da agência internacional de classificação de risco Standard & Poor's para fazer a avaliação da economia brasileira e decidir sobre o futuro da nota de crédito (rating) do País. A S&P, que foi a primeira a promover o País a grau de investimento, em abril de 2008, poderá ser também a primeira a rebaixar a nota, fantasma que assombra a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff. A sinalização de política fiscal que será dada com o contingenciamento dos gastos públicos é considerada fundamental para a tomada de decisão da S&P. Segundo fontes próximas ao assunto, a diretora para ratings soberanos para América Latina da S&P, Lisa Schineller, estará no Brasil no início de março, quando será recebida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os secretários do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e de Política Econômica, Márcio Holland. A equipe da agência terá também encontros com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. As datas das reuniões estão sendo agendadas. A agência está marcando encontros com economistas do setor privado, segundo fontes do mercado financeiro. Essas reuniões servirão de base para a análise que a agência fará da nota brasileira, o que deverá ocorrer até dois meses depois. No cenário atual de piora da imagem do Brasil, o movimento que a S&P fará em relação à nota do Brasil é visto como o "fiel da balança" porque é a única entre as agências que colocou a perspectiva da nota do País de "estável" para "negativa", por conta do baixo crescimento e dos gastos do governo.

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