domingo, 23 de fevereiro de 2014

SISTEMA CANTAREIRA PRECISA RECEBER VOLUME DE CHUVA TRÊS VEZES MAIOR

A cabeceira do Sistema da Cantareira precisa receber pelo menos três vezes mais chuvas do que o normal para que o nível dos seus reservatórios possa atingir níveis mínimos aceitáveis, segundo estudo realizado pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). A Cantareira continua registrando os menores níveis da sua história, tendo chegado na sexta-feira a 17,7 % da sua capacidade. O estudo leva em conta a necessidade de consumo durante os meses de estiagem seca, que têm início em maio e terminam em setembro. Para atender a demanda desse período, precisaria chover 1 mil milímetros, volume que aumentaria para 50% a capacidade útil do armazenamento dos reservatórios. Normalmente, no início do ano, as chuvas atingem, no máximo, 300 milímetros. O coordenador de projetos do Consórcio, José Cezar Saad, calcula que o ideal é que essa precipitação ocorra nos próximos 60 dias. Caso isso não corra, a redução da capacidade pode afetar os moradores da região metropolitana de São Paulo, já que o sistema responde por quase 50% do abastecimento dessas cidades.

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