quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

TRIBUNAL DE CONTAS DO RIO GRANDE DO SUL TEM UM GRANDE ESPECIALISTA EM TRANSPORTE COLETIVA E PASSAGEM DE ÔNIBUS, O CONSELHEIRO PETISTA ESTILAC XAVIER

Quando os auditores externos do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul tiverem que fazer qualquer análise das contas dos sistemas de transporte urbano de passageiros nas cidades gaúchas já sabem que, antes de sair às ruas, devem procurar o conselheiro Estilac Xavier, notório petista da turma conhecida como "República de Santa Maria", chefiada pelo peremptório petista "grilo falante" Tarso Genro e que tem ainda em suas fileiras personagens como o deputado federal petista Paulo Pimenta, o deputado estadual também petista Valdeci Oliveira, o delegado federal Ildo Gasparetto e o advogado Sério Achutti Blattes (apesar de aparecer em fotos comemorando com os palestinos, ele é de origem síria). O conselheiro petista Estilac Xavier foi o primeiro interventor nas empresas de ônibus de Porto Alegre, no início do governo do petista Olívio Dutra ("O Exterminador do Futuro") na prefeitura da capital gaúcha. Ele devassou as empresas, deve saber de todos os segredos delas. É bem verdade que a intervenção foi um desastre completo, e Antonio Hohlfeldt precisou assumir o lugar para colocar ordem na casa. O resultado daquela intervenção foi o de sedimentar o papel dos donos das empresas de ônibus. O "Exterminador do Futuro" Olívio Dutra assumiu a prefeitura em 1989, portanto, já depois da promulgação da Constituição Federal. E esta Constituição deu um prazo de seis meses para serviços públicos, como o de transportes, tivessem realizadas suas licitações. O governo de Olívio Dutra foi capaz de fazer uma intervenção nas empresas de ônibus, mas não foi capaz de fazer a licitação das linhas do ônibus, como era determinado pela Constituição. O PT ficou 16 anos na prefeitura de Porto Alegre e não faz as licitações. Ao contrário, consolidou o poder desses tubarões das empresas de ônibus. Depois da dinastia petista, vieram os governos de José Fogaça e agora José Fortunati, e ambos não se atreveram também  a enfrentar os tubarões dos ônibus. Agora está se vendo o resultado de tamanha proteção de parte do poder público e das pessoas públicas, com responsabilidades públicas: uma violenta achacação da economia popular a que está sendo submetida a população de Porto Alegre nos últimos dez anos. Os cidadãos têm à sua disposição apenas um tipo de transporte coletivo, o das lotações, cuja passagem custa quase o dobra do passagem do ônibus. Os lotações pertencem aos donos dos ônibus. Estão ganhando com os lotações o que deixam de ganhar com os ônibus durante esta greve que é um descarado e criminoso lockout. Tribunal de Contas e Ministério Público nada fazem e a Justiça dá uma decisão liminar, mandando o prefeito lançar edital de licitação em 30 dias, o que é apenas um jogo de cena. O prefeito José Fortunati (PDT) lançará o edital, o qual será contestado na Justiça, e resultará derrubado, e portanto tudo continuará como sempre esteve. Para começo de conversa, em 30 dias não há tempo sequer para a convocação de uma audiência pública, o que é imperativo e inescapável em um processo de licitação do vulto desse do transporte coletivo. Como se diz, tudo conspira contra o interesse público, o interesse da população de Porto Alegre, que continua sendo achacada pelos tubarões de todos os matizes.

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